Xiaomi e a Huawei estão a matar o mercado de smartphones?

Este foi um dos anos mais interessantes em termos de indústria móvel, não só porque a inteligência artificial assumiu um papel importante nos smartphones, mas porque em 2018 uma nova barreira de preço foi alcançada,  Samsung e Apple já possuem equipamentos de 1000€ ou mais, o que levou outras marcas a redefinir o que um equipamento de topo deve ser. É aí que a importância da Huawei e Xiaomi ganha relevo.

Este foi um dos anos mais interessantes em termos de indústria móvel, não só porque a inteligência artificial assumiu um papel importante nos smartphones, mas porque em 2018 uma nova barreira de preço foi alcançada,  Samsung e Apple já possuem equipamentos de 1000€ ou mais, o que levou outras marcas a redefinir o que um equipamento de topo deve ser.

É aí que a importância da Huawei e Xiaomi ganha relevo. Apesar de não serem os únicos a fazê-lo, são os que têm a melhor implantação internacional, por isso podemos ver facilmente os seus telefones em muitas partes do mundo onde não são vendidos oficialmente.

Este ano a Huawei entrou nas grandes ligas com um alinhamento que não deve nada a nenhum concorrente. Na verdade, a haver inveja, ela mora no coração da concorrência pois é apenas natural invejar o processador com NPU, a câmara traseira tripla ou o design e elegância do Huawei P20 Pro. Algo que a marca não havia alcançado nos anos anteriores.

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Huawei P20 Pro

Na verdade, a Huawei está a ganhar os prêmios que foram anteriormente ganhos pela Samsung, como o EISA e eu não ficaria surpreso se no Mobile World Congress o Mate 20 ganhasse o título de melhor smartphone do ano, apesar de ter rivais como Note 9, S9 +, Pixel 3, LG V40 ThinQ e o próprio iPhone XS.

Inovação e preço: a fórmula dos chineses

Embora para muitos ninguém supere a inovação que o iPhone mostrou por muitos anos, a realidade é que hoje as marcas que estão a gerar uma inovação real são os chineses, liderados pela Huawei, Xiaomi, OPPO e Vivo.

Exemplos disso são a câmara tripla do P20 Pro, a câmara frontal deslizante do VIVO Nex, o sistema de câmara traseira retrátil do OPPO Find X ou o ecrã deslizante do Xiaomi Mi MIX 3.

Se acrescentarmos que os seus equipamentos são mais avançados e mais baratos do que os os seus concorrentes, é claro que as pessoas procurarão ter o melhor do mercado pelo menor preço, e isto traduz-se em escolher equipamentos Huawei e Xiaomi.

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Redefinindo o high-end

Se há um elemento forte na gama alta é as especificações de topo e o seu alto custo, bem, neste caso, vemos que a Xiaomi e Huawei estão a lançar equipamentos com recursos high-end a preço mid-range, o que leva ao dilema de sempre, o que define um equipamento de media gama de gama alta?

As suas características e experiência de uso, ou seu preço?

Exemplo claro de um telefone de gama alta com preço médio é o PocoPhone F1, que tem o melhor processador Qualcomm no mercado, uma bateria excelente, uma câmara que até compete com o Pixel 2 e o Galaxy S9, e tudo isso por um preço intermedio, ou seja, pouco mais que o dobro do custo do Pixel 2 e S9.

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Por seu turno, a Xiaomi tem o Mi 8 SE, que, embora não tenha um Snapdragon 845, tem um Snapdragon 710, que também tem um excelente desempenho, por isso hoje podemos ter um telefone que se destaca pelo seu desempenho sem ter que pagar mais de 1000€ por ele, e isso é algo que está a atrair a atenção de muitas pessoas no mundo.

Quais são as diferenças entre o Huawei P20, o Nova 3 e o Honor Play?

Acho que num período de 2 a 5 anos, Huawei e Xiaomi serão os líderes de mercado, tudo depende de como os seus rivais como Samsung ou LG vão reagir, é provável que a Huawei se torne a nova marca de referência Android. Têm feito por isso.

Fonte

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