Governo chinês reage forte ao plano dos EUA boicotarem ainda mais a Huawei

Agora, o governo dos Estados Unidos em Washington planeia impor restrições ainda mais rigorosas às exportações da gigante tecnológica chinesa Huawei. Os Estados Unidos pretendem cortar completamente a Huawei, evitando fazer negócios com a empresa.

Como resultado dos planos atuais da administração Biden de impor sanções adicionais à Huawei, a guerra tecnológica entre os Estados Unidos e a China continua a aquecer. Os Estados Unidos já implementaram uma série de novas restrições à exportação de semicondutores, num esforço para abrandar a taxa de avanço tecnológico da China. Além disso, os Estados Unidos têm pressionado os seus aliados, como o Japão e os Países Baixos, para impedirem as suas empresas de enviarem tecnologia de semicondutores para a China.

Agora, o governo dos Estados Unidos em Washington planeia impor restrições ainda mais rigorosas às exportações da gigante tecnológica chinesa Huawei. Os Estados Unidos pretendem cortar completamente a Huawei, evitando fazer negócios com a empresa. O mais recente relatório sobre a Huawei estar sujeita a novas sanções foi recebido com uma resposta robusta por parte da China. Mao Ning, um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, afirmou que a China está extremamente preocupada com esta notícia.

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Disse ainda que o Governo está a acompanhar de perto os desenvolvimentos em questão e opõe-se firmemente à forma como os Estados Unidos generalizaram a ideia de segurança nacional, abusaram do poder do Estado e recorreram à supressão irracional das empresas chinesas. A China deixou bem claro que quaisquer novas sanções impostas à Huawei constituiriam uma violação flagrante das normas económicas e comerciais internacionais. O Governo da China deu garantias de que fará tudo o que estiver ao seu alcance para proteger os direitos e interesses legais das empresas chinesas.

Desde 2018 que os Estados Unidos sancionaram a Huawei.

Esta não é a primeira instância em que a Huawei foi sujeita a tais sanções. Em 2018, o governo dos Estados Unidos emitiu uma proibição do uso de dispositivos fabricados pela Huawei e pela ZTE, citando preocupações com a segurança nacional do país.

Em 2019, o governo dos Estados Unidos tornou ilegal que qualquer empresa sediada nos Estados Unidos fizesse negócios com a gigante tecnológica asiática Huawei, alegando que a empresa partilhou informações privadas e sensíveis sobre cidadãos dos Estados Unidos com Pequim e o Irão. Os Estados Unidos da América restringiram ainda mais a sua capacidade de vender semicondutores, equipamentos relacionados, know-how tecnológico e pessoal à Huawei a partir do ano de 2020.

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No ano de 2020, a Huawei já tinha ultrapassado a Samsung e a Apple para se tornar o maior fornecedor de smartphones do mundo, garantindo que a empresa passaria a ser a mais bem sucedida na história da indústria tecnológica. No entanto, devido às sanções dos EUA, a empresa não conseguiu fazer os avanços tecnológicos ou as projeções financeiras que tinha planeado, pelo que foi obrigada a ficar para trás.

Já as relações entre os Estados Unidos e a China estão tensas devido à proibição em curso de semicondutores e sanções tecnológicas que os Estados Unidos impuseram à China. A administração do Presidente Joe Biden está preocupada com o avanço tecnológico da China, particularmente no domínio da inteligência artificial e de outras tecnologias futuristas. Como resultado, estão a ser impostas sanções à exportação de tecnologia para a China, num esforço para abrandar o avanço tecnológico da China.

 

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