Inovar, inovar sempre, é o lema de muitos fabricantes Android. Outros preferem esperar que certas tecnologias amadureçam, para garantir que não são passos em falso.
Inovar, inovar sempre, é o lema de muitos fabricantes Android. Outros preferem esperar que certas tecnologias amadureçam, para garantir que não são passos em falso. De qualquer forma, aqueles que arriscam em inovar merecem a nossa vénia, pois o presente não seria como é se no passado alguns fabricantes não tivessem visto o futuro da forma como viram. Filosofias à parte, é verdade que inovar é bom, no entanto nem todfas as modas pegam e aquilo que pode parecer uma excelente ideia hoje, pode simplesmente não ser bem aceite pelo mercado ou ficar rapidamente obsoleto. Neste artigo temos 6 “modas” que foram aplicadas em equipamentos Android e no presente e que segundo o que nos parece não ficarão para história.
Tanto a Motorola quanto a LG assumiram um forte compromisso com a modularidade nos seus dispositivos. de mais de 500 euros que requerem acessórios de outros 200 ou 300 euros para funcionar melhor, parece uma fórmula perfeita, certo? Errado!
Até o Google parecia interessado nesse conceito, com o seu Projeto Ara, que se revelou uma ótima ideia que nunca chegou a ser concretizada.
Como esperado, as experiências não deram frutos, e os terminais modulares foram relegados a um teste que simplesmente não correu muito bem.
Mais nem sempre é melhor, alguns fabricantes pesnaram, que se os utilizadores já são felizes com um ecrã, então dois traria o dobro da felicidade.. pois.. Não.
O Axon M da ZTE foi o exemplo disso mesmo, um terminal com inconsistências no design, dois painéis de qualidade duvidosa ligados entre si, sem qualquer otimização para o conteúdo a ser mostrado neles, e a suscitar sérias dúvidas sobre por que um utilizador precisaria de algo parecido.
Uma experiência que custava cerca de 800 dólares que não parece ter tido muito sucesso, e não acreditamos que se repita dessa maneira – veremos como a Samsung fará com o seu terminal dobrável.
A Apple aproveitou os benefícios do Scan 3D para criar os animojis, uma proposta divertida que é capaz de analisar os nossos padrões de movimento para os transferir para bonecos em tempo real ou mesmo criar os nossos próprios Avatares. Samsung e Xiaomi não demoraram muito a copiar essa funcionalidade, com … resultados duvidosos.
No Android, atualmente, não temos um sistema de reconhecimento facial tão avançado quanto a Apple, por isso é simplesmente impossível conseguir que o padrão de movimento e realismo seja semelhante ao encontrado no iPhone. Além disso, quando algo é copiado com tecnologia inferior, os resultados não são impressionantes.
É verdade que o rei da fotografia em Smartphones é actualmente o Huawei P20 Pro, mas esta poderá ser a excepção que confirma a regra. Se os fabricantes quiserem investor tanto nas câmaras como a Huawei faz e colocar três câmaras Leica num dispositivo os resultados serão com certeza extraordinários, agora se o produto tiver mais câmaras só porque sim, isso não vai convencer ninguém.
O Google Pixel 2 mostrou ser a melhor alternativa relativamente à câmara durante os anos de 2017 e 2018, melhor em várias situações que o iPhone XS, um terminal de 1.200 euros recentemente apresentado. Longe de tentar melhorar os algoritmos de processamento ou implementar chips secundários, como o Visual Core, alguns fabricantes optaram por adicionar mais e mais câmaras, novamente sob o dogma quanto mais, melhor. Outros continuaram a apostar na câmara dupla, oferecendo resultados bem abaixo do que o Pixel consegue fazer com apenas uma câmara.. Ter mais câmaras não é uma coisa má, porém, se o processamento da imagem for negligenciado, é inútil ter 3, 4 ou 100 sensores.
Ao contrário do que muitos pensam, não é isso que nos permite oferecer melhores resultados, já que smartphones como o P20 Pro atingem os incríveis resultados do seu modo noturno graças ao trabalho do NPU, não ao terceiro sensor. O futuro da fotografia no smartphone é através de melhorias em HDR e processamento – vejam o trabalho da Apple este ano com o Smart HDR -, não introduziram mais e mais câmaras.
O fone de ouvido está prestes a ser oficialmente removido dos smartphones. Até mesmo a gama média está a começar a aparecer sem ele, esta é,sem dúvida, uma das modas mais dolorosas e sem sentido do mercado móvel. Terminais como o Samsung Galaxy Note 9 mostram que é possível apresentar um Smartphone moderno e com tudo o que há de bom na indústria sem remover o Jack de 3.5mm.
Durante algum tempo, os fabricantes insistiram em tornar os telefones cada vez mais finos. Isto implicou um aumento na fragilidade e uma redução no tamanho das baterias, uma vez que não foi possível introduzir grandes amperagens em corpos tão finos. Felizmente, isso deixou de ser moda há algum tempo pois os utilizadores preferem a autonomia acima de tudo.
Não mencionámos aqui a moda do entalhe, pois ainda temos sentimentos mistos relativamente a este detalhe. Qual a vossa opinião? Qual a moda que eliminavam já se pudessem?
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