Assim sendo vamos tentar fazer o melhor possível para explicar as principais diferenças entre eles. Todo os novos tipos de ecrãs lançados prometem maior durabilidade, resolução, definição de cores, economia de energia, tempo de resposta, ângulo de visão, etc e outras características que proporcionam melhorias na experiência e interacção do dispositivo com o utilizador.
Fomos desafiados no nosso grupo para escrever um artigo em que fossem explicadas as principais diferenças entre os diversos tipos de ecrãs presentes nos dispositivos móveis.
Assim sendo vamos tentar fazer o melhor possível para explicar as principais diferenças entre eles.
Todo os novos tipos de ecrãs lançados prometem maior durabilidade, resolução, definição de cores, economia de energia, tempo de resposta, ângulo de visão, etc e outras características que proporcionam melhorias na experiência e interacção do dispositivo com o utilizador.
Mas será isso realmente verdade? Vamos tentar mostrar as principais características de cada um dos diversos tipos de ecrã.
LCD
Os ecrãs LCD dividem-se em duas categorias: TFT e IPS. A segunda tecnologia é uma evolução da primeira, e é mais comum nos smartphones de gama alta. TFT LCD (Thin Film Transistor Liquid Crystal Display). A sua principal vantagem é que o custo de produção destes ecrãs é realmente baixo e a sua desvantagem é que consome muita energia e, portanto, a duração da bateria reduz significativamente em ecrãs maiores.
O ecrã IPS (In-Place Switching), e é uma optimização da TFT. Para resumir, o seu nome tem a ver com a forma como os cristais são electricamente estimulados. Com efeito, os ângulos de visão são mais longos (diferenciamos o conteúdo do ecrã se não olhar-mos directamente) e, em especial, o consumo de energia mais reduzido.
Para identificar se um smartphone tem uma ecrã IPS ou TFT, basta ver as suas especificações. Se indicar apenas LCD, trata-se de um display TFT. A optimização IPS vem sempre indicada expressamente nas características do dispositivo, uma vez que é uma mais valia para o mesmo.
Retina
O conceito do famoso ecrã de Retina foi desenvolvido pela IBM em 1998, apesar de não o associarmos a essa marca. O termo não se baseia em nenhuma característica em particular, apenas a uma resolução muito alta, além daquilo que o olho humano é capaz de distinguir a uma certa distância. Relacionamos esse tipo de ecrã aos produtos da Apple, sendo mais um conceito criado com um fim publicitário. Na realidade, trata-se de ecrãs com a tecnologia IPS.
AMOLED
O AMOLED (Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode) é originado pelo OLED e a principal diferença entre esses dois formatos é que o OLED usa duas camadas de TFT para activar os pixeis por intersecções entre comandos emitidos por linhas e colunas de energia, enquanto o AMOLED possui circuitos electrónicos que activam os LEDs electricamente para que emitam luz directamente no pixeis necessários.
Sem entrar em detalhes técnicos, o importante é que os ecrãs de AMOLED podem ligar e desligar os seus pixeis três vezes mais rápido do que outros ecrãs convencionais. Isso resulta na exibição mais fluída de filmes com bastante movimentação. Esses ecrãs dispõe ainda de maiores taxas de variação de cores (as tonalidades ficam mais vivas) e maior ângulo de visão, ou seja, por maior que seja o ângulo de visão nestes ecrãs, a imagem nunca fica escura.
A iluminação desse tipo de ecrã chega a ser 150% melhor do que nos LCDs comuns e o tempo de resposta é inferior, o que proporciona imagens em movimento mais nítidas. O AMOLED também foi um dos precursores de projectos com ecrãs flexíveis e semitransparentes.
Super AMOLED
Desenvolvido pela Samsung a tecnologia Super AMOLED, que possui como diferencial a integração da camada responsável pela identificação dos toques directamente no ecrã dos aparelhos. Isso possibilitou que os ecrãs ficassem ainda mais finos.
Segundo a empresa, esse formato possui maior sensibilidade ao toque, já que apresenta o recurso de recepção integrado directamente no ecrã. Tem ainda 20% mais brilho, 80% menos reflexão da luz solar e 20% menos consumo de energia. Testes realizados pela Samsung revelaram que a segunda geração do AMOLED é mais resistente que a anterior e teve evolução no ângulo de visão.
O facto de ter menos camadas entre a imagem e os nossos olhos proporciona um melhor trâmite de luz nos pixeis, promovendo cores mais naturais e vivas.
Os ecrãs AMOLED possuem ausência da capa de iluminação e evita um maior consumo de energia, especialmente se tivermos fundos negros. Assim, a maioria dos pixeis estão apagados e não consomem energia. Isso não vai mudar drasticamente a autonomia, mas dá uma grande ajuda. Tudo conta neste momento, certo?
Conforme já vimos, o termo retina nada tem a ver com um tipo específico de tecnologia. Os ecrãs do iPhone são fabricados actualmente pela LG e são ecrãs IPS. Como curiosidade, a Samsung também já fabricou ecrãs para a Apple, especialmente para o iPad. Entre AMOLED e LCD IPS, a questão é de pontos fortes e fracos.
Entre AMOLED e LCD, a diferença é entre um ecrã suave (LCD) e um ecrã brilhante, saturado e chamativo (AMOLED). A minha preferência pessoal vai para o AMOLED.
Vamos tentando manter este artigo mais actualizado possível, por isso se tiveres alterações para sugerir, são bem vindas… acima de tudo isto é feito para ti.
Todos os dias vos trazemos dezenas de notícias sobre o mundo Android em Português. Sigam-nos no Google Notícias. Cliquem aqui e depois em Seguir. Obrigado! |
O AndroidGeek é um portal de partilha e divulgação ANDROID que surgiu como a evolução natural de vários projectos de sucesso. Aqui é TUDO ANDROID, SEMPRE ANDROID!
Quer colaborar connosco? Envie a sua candidatura para o e-mail: geral[arroba]androidgeek.pt Não se preocupe, não precisa ser um expert,basta ser apaixonado por Android
Post anterior