Nova tecnologia aplicada nas baterias de íon de lítio impede as mesmas de se incendiarem Os acontecimentos que mais marcaram este tópico rondam a polémica com as baterias da Samsung que se encontravam instaladas nos seus equipamentos.
Trata-se de um tópico polémico, pois como se não bastasse já ter acontecido, é uma realidade que muitos utilizadores receiam, isto devido a acontecimentos trágicos que cujas notícias nos chegam com regularidade. Estamos a falar denbaterias de iões de lítio que se incendeiam.
Os acontecimentos que mais acentuam estes receios foram as polémicas com as baterias da Samsung que se encontravam no, Samsung Galaxy Note 7, estes equipamentos cabeças de cartaz em vários noticiários por terem explodido nas mãos de utilizadores.. Se bem se recordam isto obrigou a Samsung solicitar a devolução dos equipamentos, para posteriormente acabar mesmo por descontinuar o modelo.
Mas alguns investigadores criaram uma versão das bateria de iões de lítio, que segundo eles, é impossível de se incendiarem.
A típica célula de iões de lítio possui dois elétrodos separados por um pedaço fino de plástico. Se esse plástico por algum motivo não cumprir com o seu propósito, e os dois elétrodos entrarem em contacto, o eletrólito líquido da célula pode incendiar-se. Mas a mistura de um aditivo de sílica nos eletrólitos ( imagem em anexo) permite que o líquido se torne solido no momento do impacto, de forma a evitar que os elétrodos entrem em contacto, impossibilitando assim a bateria de se incendiar.
Gabriel Veith, Ph.D, um dos investigadores que se encontra a trabalhar no projeto, diz que o objetivo final, é criar uma bateria de iões de lítio com a capacidade de continuar a funcionar mesmo em caso de impacto e independente da bateria ficar danificada. Eventualmente um dos objetivos é que esta tecnologia, seja transversal a vários equipamentos nomeadamente as baterias que alimentam os nossos smartphones, e evitar assim possíveis situações semelhantes. No entanto os investigadores, vêem esta tecnologia a ser inicialmente aplicada nas baterias de drones, devido às. maiores probabilidades de impactos.
Os investigadores discutiram publicamente esta tecnologia, durante o 256º Encontro Nacional e Exposição da American Chemical Society.
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