Com mais de cinco meses pela frente até ao lançamento oficial, as informações sobre o iPhone 17 Pro já circulam com o fervor de uma estreia cinematográfica. São nove filtrações, quase todas bastante credíveis, que revelam mudanças substanciais: novo design, nova construção, câmaras redesenhadas, mais RAM, ecrã de 120Hz nos modelos base, e até… uma promessa de câmara de vapor para resolver problemas de sobreaquecimento.
Mas calma… já viste isto antes? Provavelmente num Android. E é aí que começa a polémica.
Neste artigo vão encontrar:
1. Um design novo que… soa a déjà vu?
A mudança do módulo de câmaras traseiras para uma “barra horizontal” parece uma lufada de ar fresco para o iPhone. Mas não nos enganemos: a Samsung já tinha experimentado algo parecido com os Galaxy S10 e Pixel 6 da Google adotou um layout semelhante. A Apple, uma vez mais, reformula e vende como revolução aquilo que, no ecossistema Android, é apenas mais uma iteração passada.
Será este “redesign” mais uma jogada de marketing do que uma real inovação?
2. Zoom ótico 10x: bem-vindo ao clube, Apple
A Apple prepara-se para integrar uma lente teleobjetiva de 48 MP com zoom ótico até 10x, uma melhoria relevante — se estivéssemos em 2021. O Galaxy S21 Ultra foi o primeiro a introduzir esta capacidade, e desde então outras marcas, como Huawei e Xiaomi, já elevaram ainda mais a fasquia. A Apple chega… tarde.
Porque é que a Apple demora tanto a implementar tecnologias que os concorrentes já dominam?
3. Ecrãs ProMotion para todos… finalmente
Os iPhones base vão finalmente abandonar os 60 Hz em favor de 120 Hz com ProMotion. Os utilizadores Android, mesmo em gamas médias como os Nothing Phone ou os POCO da Xiaomi, têm vindo a usufruir desta fluidez há anos.
É justo perguntar: quantos anos foram precisos para a Apple considerar isto “pronto para o iPhone”? Quantos utilizadores pagaram preço premium por algo que, noutros mercados, já era dado como garantido?
4. Mais RAM… mas porquê agora?
A Apple planeia aumentar a RAM dos modelos Pro para 12 GB, justificada pela integração das capacidades de Apple Intelligence. Mas esta decisão também parece reativa: o mundo Android já adotou essa abordagem para gerir IA no dispositivo há bastante tempo.
Modelos com 16 GB de RAM e processadores NPU dedicados são uma realidade na Honor, Samsung e até Oppo. A Apple, que sempre defendeu uma otimização cirúrgica entre hardware e software, agora cede à pressão? Ou será uma forma de justificar o preço inflacionado?
5. Corpo em metal unibody: estética ou necessidade?
A mudança de um chassis de vidro para um corpo em alumínio ou titânio unibody levanta questões sérias. Será por durabilidade ou para justificar uma estética mais “pro”? No universo Android, há anos que marcas como a ASUS e a Sony experimentam corpos metálicos com sucesso variável. A Apple, no entanto, vai tentar reinventar a roda?
Será que os fãs da maçã estão prontos para sacrificar o carregamento sem fios eficiente por um design mais “premium”?
6. Câmara de vapor contra o sobreaquecimento: palmas ou atrasos?
O iPhone 15 Pro teve problemas sérios de aquecimento — algo que o mundo Android combate com câmaras de vapor há mais de 4 anos. A chegada desta tecnologia ao iPhone 17 Pro Max é uma correção… mas também uma admissão de falha.
É inovação se já foi feita por todos os outros?
Conclusão:
A Apple continua a correr atrás — com estilo, mas com atraso
O iPhone 17 Pro, se todas estas filtrações se confirmarem, será sem dúvida um dos smartphones mais completos e poderosos do mercado. Mas há uma verdade difícil de ignorar: muito do que agora é novidade na Apple já é história no Android. E se isso não incomoda os mais fiéis, levanta questões para quem observa a indústria de forma crítica.
Será que a Apple está a deixar de ser líder de inovação para se tornar um mestre da reinvenção?
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