Como a empresa chinesa está de momento impossibilitada de fazer Chipsets HiSilicon devido a novas restrições aplicadas pelos Estados Unidos, agora não pode contar com os seus próprios Chipsets como antes e agora precisa encontrar parceiros e fornecedores. Esta proibição tem uma backdoor, ou seja as empresas americanas ainda podem fazer negócios com a Huawei se conseguirem uma licença especial, a Qualcomm tem feito lobby para conseguir uma, de acordo com a informação do Journal.
A Qualcomm está a fazer lobby em junto ao governo dos EUA para conseguir uma licença para vender Chipsets para a Huawei, segundo relata o Wall Street Journal. Como a empresa chinesa está de momento impossibilitada de fazer Chipsets HiSilicon devido a novas restrições aplicadas pelos Estados Unidos, agora não pode contar com os seus próprios Chipsets como antes e agora precisa encontrar parceiros e fornecedores.
Esta proibição tem uma backdoor, ou seja as empresas americanas ainda podem fazer negócios com a Huawei se conseguirem uma licença especial, a Qualcomm tem feito lobby para conseguir uma, de acordo com a informação do Journal. O fabricante de Chipsets argumenta que precisam assegurar o fornecimento à Huawei para manterem o controlo americano do mercado.
O Jornal de Wall Street relata:
A Qualcomm aponta que a Taiwan's MediaTek Inc. 2454 -3,69% e a sul-coreana Samsung Electronics Co. Vão sair beneficiadas se a Qualcomm não puder fazer negócios com a Huawei.
"Se a Qualcomm estiver sujeita a licenciamento de exportação, mas os seus concorrentes estrangeiros não, a política do governo dos EUA causará uma rápida mudança na participação de mercado do chipsets 5G na China e além", isso prejudicaria a evolução e a liderança americanas em questões de 5G, disse, concluindo que isso seria "um resultado inaceitável para os interesses dos EUA".
A Samsung não quis comentar. A MediaTek não fala de clientes específicos, mas aponta que o o seu investimento em tecnologia 5G lhe permitiu conquistar clientes globalmente.
Na semana passada, a Huawei anunciou que enviaria o Mate 40 ainda este ano, admitindo que seria o último telefone Huawei com Chipset Kirin. Apesar da Huawei não estar a conseguir vender telefones com a mesma eficácia fora da China, a empresa é grande o suficiente na China (o maior mercado do mundo) para que uma empresa como a Qualcomm beneficie de trabalhar com a Huawei.