Há apenas alguns meses, novas restrições fecharam as últimas portas para que empresas com tecnologia americana continuassem a fornecer ao OEM chinês. Há luz ao fundo do túnel.
Tem sido uma batalha longa e cansativa para a Huawei, lidar com as restrições comerciais em curso impostas pelo governo dos EUA. Há apenas alguns meses, novas restrições fecharam as últimas portas para que empresas com tecnologia americana continuassem a fornecer ao OEM chinês.
Pode haver alguma esperança para a Huawei, pois uma informação recente da China afirma que a Qualcomm pode retomar a venda de Chipsets.
De acordo com a informação, um dos pré-requisitos para a Qualcomm fornecer Chipsets para a Huawei era que o OEM se livrasse da marca Honor. O que parecia improvável aconteceu mesmo já que numa reviravolta do destino, a Huawei já decidiu vender da marca Honor, por cerca de US $ 15,2 mil milhões a um consórcio chinês liderado pela Digital China e pelo governo de Shenzhen. Não está claro se a venda foi motivada pela mera possibilidade de retomar os negócios com a Qualcomm, mas é provável que as sanções impostas pelos EUA tenham forçado a Huawei a esta decisão.
A Qualcomm recebeu as licenças para retomar os negócios com a Huawei, que não pode, de momento, construir osnseus próprios Chipsets HiSilicon Kirin encontrados em alguns dos Melhores smartphones da Huawei este ano.
Lembramos que os EUA estão em vias de permitir que outros fabricantes de Chipsets fornecessem componentes para a Huawei, onde se incluem ecrãs OLED da Samsung e sensores de imagem da Sony.
A ressalva é que a tecnologia não pode estar relacionada aos negócios 5G da empresa chinesa. Isto, no limite, pode significar que a Huawei tem acesso tanto à Qualcomm quanto à TSMC, a última dos quais fabricou os Chipsets Kirin da Huawei.
Não houve até agora nenhum comunicado oficial da Huawei nem da Qualcomm sobre a obtenção de tais licenças, que o fabricante de Chipset pediu há meses.
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