No entanto os analistas acreditam que as tensões entre a Índia e a China podem mudar isso (via SamMobile). No mês passado, um confronto entre os dois países na disputada fronteira com o Himalaia Ocidental resultou em 20 soldados indianos mortos.
Se excluirmos a Samsung, o mercado de smartphones da Índia é dominado por marcas chinesas. No entanto os analistas acreditam que as tensões entre a Índia e a China podem mudar isso (via SamMobile).
No mês passado, um confronto entre os dois países na disputada fronteira com o Himalaia Ocidental resultou em 20 soldados indianos mortos. A China não confirmou nenhuma morte.
É a primeira vez que os dois Países se envolvem em conflitos armados em 45 anos e é improvável que as coisas se resolvam tão cedo. Em resultado da morte das suas tropas, o governo indiano está sob pressão para tomar uma posição corajosa.
Há alguns dias, o país proibiu 59 aplicações chinesas, onde se incluem o TikTok, para as quais a Índia é um grande mercado, representando mais de 30% do total de downloads.
Observadores do setor esperam que as marcas chinesas de smartphones sejam o próximo dano colateral. A Índia é um país em desenvolvimento e o preço é o fator de compra predominante para os clientes móveis na Índia, factor este que é o maior mercado para muitas marcas chinesas.
No geral, as empresas chinesas respondem por 81% das vendas de smartphones na Índia.
A Samsung, por outro lado, possui uma cadeia de fornecedores mais diversificada e está bem posicionada para ultrapassar a Vivo e pode tornar-se o segundo maior fornecedor da Índia. É possível que a fabricante já tenha ultrapassado a Vivo, algo que será confirmado quando as estatísticas forem divulgadas para o segundo trimestre. Caso contrário, deve chegaraa este lugar em setembro.
Como a Xiaomi tem uma enorme vantagem sobre os outros dois, a Samsung não representa um risco iminente. No entanto, se o conflito persistir, a Xiaomi pode ter motivos para se preocupar.
Aparentemente, a Samsung já começou a capitalizar a oportunidade. Em cerca de 10 dias, a empresa lançou quatro telefones de entrada no país.
Tarun Pathak, da Counterpoint, acredita que a Samsung terá que fazer mais do que isso para atrair consumidores que queiram uma alternativa às marcas chinesas. Ele diz que a empresa deve reforçar a sua presença digital, pois muitas clientes compram os seus telefones online.
Dito isto, a Índia não pode boicotar completamente a China. Muitos programadores na Índia ganham a vida com aplicações chinesas. Da mesma forma, alguns fabricantes chineses, onde se incluem a Xiaomi, têm instalações no país que empregam muitas pessoas.
Mas a confusão está lançada. Vamos ver como se desenrola.
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