A fabricante chinesa de equipamentos de rede e smartphones ZTE não conseguiu adquirir componentes fabricados nos EUA desde o início deste ano graças a uma proibição de exportação imposta à empresa.
Considerando que um terço do hardware, software e componentes necessários para a ZTE construir um telefone vem dos EUA, é fácil entender que é a sobrevivência corporativa da ZTE que está em jogo. A empresa é um ponto de guerra entre o Congresso e a Casa Branca.
O executivo disse que, devido ao seu objetivo de usar as melhores tecnologias, a Huawei “continuará a comprar chips americanos este ano”. Já falámos aqui que a Huawei estaria supostamente a trabalhar no seu próprio sistema operativo apenas para o caso de perder o acesso à versão licenciada do Android da Google. E, embora a Huawei tenha a sua própria linha de chipsets Kirin que usa para os seus telefones, a Huawei usa chips americanos para a RAM, o modem LTE e o controlador do carregador de bateria.
O governo dos EUA está preocupado com os laços da Huawei e da ZTE com o governo chinês e teme que as empresas estejam a roubar informações de consumidores e emoresas norte-americanas. A Huawei negou todas estas acusações , que chamou de “especulação infundada”.
ZTE quase fora de perigo
A ZTE recebeu um perdão de um mês, o que lhe permite continuar as suas operações comerciais nos Estados Unidos, isto se fizer o que os EUA mandam. Para cumprir o acordocom os EUA, a empresa foi obrigada a repreender 35 altos funcionários, incluindo uma reformulação total do conselho de administração. Hoje a ZTE despediu o seu CEO e nomeou o ex-diretor da ZTE Alemanha Xu Ziyang como o novo líder.
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