Descubra o novo smartphone dobrável mais fino do mundo, o Oppo Find N5. Honor Magic V4 pode chegar em junho, enquanto a Honor planeja lançar muitos dispositivos este ano.
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Esta semana, a Oppo surpreendeu o mercado ao oficializar o Find N5, afirmando que este é o novo smartphone dobrável de “única dobra” (ou “dupla dobra”, conforme a classificação de cada fabricante) mais fino do mundo. Embora haja certa controvérsia quando comparado com outros aparelhos, como o Huawei Mate XT, que pode ser considerado mais fino ao ficar totalmente desdobrado, a Oppo mantém a sua posição graças ao design peculiar do Find N5, que, ao contrário de alguns concorrentes, não recorre a duas ou três dobras para se compactar. Assim, o Find N5 assume agora a coroa de “dobrável mais esbelto” que anteriormente pertencia ao Honor Magic V3.
O lançamento do Find N5 reacendeu a competição acérrima entre as marcas que se dedicam ao desenvolvimento de telefones de ecrã dobrável. Ainda que o Honor Magic V3 tenha sido lançado no ano passado, as melhorias técnicas e a constante evolução do mercado fazem com que o título de “mais fino” seja disputado de forma regular e, por vezes, efémera. Por isso, não é de estranhar que a Honor já esteja a trabalhar no Honor Magic V4, o qual, segundo rumores, poderá ver a luz do dia mais cedo do que se esperava, possivelmente já na primeira metade do ano, por volta de junho.
A antecipação dos lançamentos não é, de facto, uma novidade nesta indústria. Temos visto cada vez mais marcas a encurtarem o intervalo entre os novos modelos, seja para se manterem competitivas, seja para responderem mais rapidamente aos avanços tecnológicos e às exigências de um público sempre sedento de novidades.
Ainda se sabe pouco sobre o que o Honor Magic V4 poderá trazer em termos de especificações, design ou funcionalidades. A grande incógnita é se conseguirá ultrapassar o Oppo Find N5 em termos de espessura (ou falta dela). Se for capaz de tal façanha, teremos outra “passagem de coroa” ainda este ano. Caso contrário, o Find N5 manterá o seu lugar no topo até que um futuro concorrente se apresente.
Para já, o que podemos adiantar é que o Magic V4 poderá ser lançado oficialmente antes do V3 completar um ano inteiro no mercado. Trata-se de uma manobra que já não surpreende, mas que confirma a estratégia de várias marcas: novos dispositivos, cada vez mais cedo, para manter o interesse do público e dos média.
O rumor mais recente vindo da China também aponta para um ano muito ativo por parte da Honor, não apenas com o Magic V4, mas também com uma série alargada de novos dispositivos. Entre eles, destacam-se o Honor 400, o GT Pro e ainda o Magic V Flip2, que deverá constituir a aposta da marca num segmento mais compacto e voltado para quem prefere formatos tipo “flip” em vez de “fold”. A tendência dos ecrãs dobráveis parece, portanto, dividir-se cada vez mais entre modelos que se abrem como um livro e modelos de concha, com a Honor a querer posicionar-se em ambos os formatos.
No meio desta corrida desenfreada por inovações e pela busca do “mais fino”, “mais rápido” ou “mais avançado”, os consumidores assistem a um jogo de pingue-pongue tecnológico. A cada novo anúncio, lá vem uma chuva de especulações sobre se o preço ficará ainda mais alto do que aquele do smartphone anterior e se realmente justificará o investimento.
Muitos consumidores colocam-se a questão: será que preciso mesmo de um smartphone dobrável? A verdade é que, mesmo que se levantem dúvidas sobre a utilidade de um ecrã que se dobra ao meio, estes dispositivos contam com características inéditas e esforços de engenharia que não deixam de ser impressionantes. É difícil negar que a possibilidade de ter um ecrã maior dentro de algo que, quando fechado, fica relativamente compacto, é algo vantajoso para determinadas utilizações, como a visualização de multimédia ou a leitura de documentos.
O Oppo Find N5 vai precisamente nessa direção, procurando oferecer uma experiência de ecrã extenso sem comprometer a portabilidade. Contudo, a tecnologia de ponta raramente é barata, e este segmento de mercado está habituado a praticar preços elevados, muitas vezes equivalentes ao de um computador portátil de gama média. Tal como acontece com outros dispositivos de nicho, a pergunta que se impõe é se o público está disposto a abrir os cordões à bolsa para adquirir o mais recente “must-have” tecnológico.
É sabido que os smartphones topo de gama estão a encarecer de forma consistente nos últimos anos. Com a introdução dos ecrãs dobráveis, esse custo subiu para valores que, em alguns casos, ultrapassam facilmente o salário médio mensal de muitas pessoas. Quem precisa de um rim no mercado negro quando se pode vender meio? É esse tom sarcástico que alguns críticos utilizam para ilustrar quão proibitivos podem ser estes aparelhos. Se hoje em dia já causam impacto na carteira, imaginem o que poderá suceder à medida que as marcas tentam ultrapassar-se mutuamente com ecrãs ainda mais versáteis, câmaras mais potentes e baterias maiores (sem esquecer a tal espessura mínima).
A concorrência neste espaço não se esgota em Oppo e Honor. A Samsung foi uma das pioneiras no mercado dos dobráveis, com a sua linha Galaxy Z, e marcas como a vivo, Xiaomi e Huawei continuam a desenvolver os seus próprios modelos, cada uma procurando uma fração deste mercado emergente. A vivo, em particular, já terá planos para lançar o X Fold4 em breve, mantendo o ritmo frenético de atualização e introdução de novos formatos dobráveis.
Esta diversidade de marcas e modelos beneficia o consumidor na medida em que força as empresas a inovar e, quem sabe, a reconsiderar as políticas de preços a médio prazo. Ainda assim, nos primeiros tempos de qualquer novidade tecnológica, os valores tendem a ser bastante altos. É a lógica da oferta e da procura aplicada ao segmento premium.
Com o Oppo Find N5, a marca quer destacar-se numa categoria muito competitiva, usando como trunfo o facto de ter “roubado a coroa” ao Honor Magic V3. Mas esta coroa poderá mudar de cabeça rapidamente: os rumores sobre o Honor Magic V4 e o iminente X Fold4 da vivo reforçam que a corrida dos dobráveis ainda agora começou. A cada lançamento, esperamos dispositivos mais finos, mais leves, com ecrãs mais resistentes e câmaras dignas de topos de gama. Claro que, a par disso, teremos preços que levam muitos consumidores a questionar: vale mesmo a pena?
Independentemente de como se posicionem, é inegável que, no que diz respeito aos smartphones dobráveis, 2025 promete ser um ano recheado de lançamentos, concorrência e inovações que irão tornar este segmento ainda mais apetecível para uns, mas possivelmente inacessível para muitos. No fim de contas, o que resta é aguardar para ver se a aposta no ecrã dobrável se traduzirá num verdadeiro salto tecnológico ou se, como tantos preveem, acabará por ser mais uma tendência passageira. Enquanto isso, preparem as carteiras, pois o Find N5 chega para definir um novo padrão em termos de espessura… e, sem dúvida, de preço.
Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt