Google bloqueou 3,1mil milhões de anúncios em 2020

Desenvolver políticas nestas áreas e aplicá-las de forma consistente é uma das principais formas de manter as pessoas seguras e preservar a confiança no ecossistema de anúncios.

A Google, procura ativamente maneiras de garantir uma experiência de utilizador segura ao tomar decisões sobre os anúncios que as pessoas veem e o conteúdo que pode ser monetizado nas plataformas. Desenvolver políticas nestas áreas e aplicá-las de forma consistente é uma das principais formas de manter as pessoas seguras e preservar a confiança no ecossistema de anúncios.

2021 marca uma década do lançamento do nosso Relatório anual “Ads Safety Report”  que mostra o trabalho que realizaram para evitar o uso malicioso das plataformas de anúncios. Mostrar as formas como evitam violações de políticas no ecossistema de anúncios sempre foi uma prioridade – e este ano a Google está a partilhar mais dados do que nunca.

O Ads Safety Report é apenas uma maneira de proporcionar transparência às pessoas sobre como a publicidade funciona nas plataformas. Na primavera passada,a Google lançou o programa de verificação de identidade do anunciante. Actualmente, estão a verificar anunciantes em mais de 20 países e começaram a partilhar o nome e a localização do anunciante através da funcionalidade Porquê este anúncio, para que as pessoas saibam quem está por trás de um anúncio específico e possam, assim, tomar decisões com base em mais informação.

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Aplicação em escala

Em 2020, as políticas e respetiva aplicação foram postas à prova à medida que navegámos coletivamente numa pandemia global, decorriam várias eleições no mundo e continuava a luta contínua contra intervenientes que procuravam novas maneiras de tirar partido das pessoas online. Milhares de Googlers trabalharam exaustivamente para oferecer uma experiência segura aos utilizadores, criadores, publishers e anunciantes. Adicionaram ou atualizaram mais de 40 políticas para anunciantes e publishers. Também bloquearam ou removemos aproximadamente 3,1 mil milhões de anúncios por violarem as políticas e restringiram mais de  6,4 mil milhões de anúncios.

A aplicação não pode ter uma abordagem única e por isso este é o primeiro ano em que partilham informações sobre as restrições de anúncios, uma parte essencial da estratégia geral. A restrição de anúncios permite adaptar a abordagem com base na geografia, nas leis locais e nos programas de certificação, para que os anúncios aprovados sejam exibidos apenas quando apropriado, regulamentado e legal. Por exemplo, exigiram que as farmácias on-line concluam um programa de certificação e, uma vez certificadas, exibem os anúncios apenas em países específicos onde a venda on-line de medicamentos controlados é permitida.

Permanecer  ágil quando confrontado com novas ameaças

Como o número de casos COVID-19 aumentou em todo o mundo, no passado mês de janeiro, criarama política de eventos sensíveis para evitar comportamentos, tais como, o aumento de preços em produtos de muita procura, como o desinfetante para as mãos, máscaras e produtos de papel, ou anúncios que promovam curas falsas. À medida que íamos aprendendo mais sobre o vírus e as organizações de saúde emitiram novas orientações, evoluímos a nossa estratégia de aplicação para começar a permitir que os prestadores de serviços médicos, organizações de saúde, governos locais e empresas confiáveis apresentassem atualizações críticas e conteúdo oficial, evitando o abuso oportunista. Além disso, à medida que as reivindicações e as conspirações sobre a origem e disseminação do coronavírus circulavam on-line, lançámos uma nova política para proibir anúncios e conteúdo monetizado sobre a COVID-19 ou outras emergências de saúde global que contradissesse o  consenso científico.

No total, bloqueámos mais de 99 milhões de anúncios relacionados com o Covid durante o ano, incluindo os anúncios de curas milagrosas, de máscaras N95 devido à escassez de oferta,  e, mais recentemente, às doses falsas de vacinas. Continuamos a ser ágeis, rastrear o comportamento de atores mal-intencionados e aprendemos com isso. Ao fazer isto, podemos preparar-nos melhor para futuros esquemas e alegações que possam surgir.

Lutar contra as novas formas de fraude e golpes

Frequentemente, quando vivemos um grande evento, como uma pandemia, os apelidados maus actores  procuram maneiras de tirar partido das pessoas online. Vimos um aumento na publicidade oportunista e no comportamento fraudulento que procurara enganar os utilizadores. Cada vez mais, temos visto usarem técnicas de cloaking para se esconderem da detecção, promoverem negócios virtuais inexistentes ou correrem anúncios para fraudes por telefone para se esconderem da detecção ou atrair consumidores mais desatentos para fora das plataformas com o objetivo de os enganar.

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Em 2020, a Google enfrentou este comportamento de várias formas:

 

 

O número de contas de publicidade que desativaram por violações de política aumentou 70%, de 1 milhão para mais de 1,7 milhões. Também bloquearam ou removeram mais de 867 milhões de anúncios por tentativa de evasão dos sistemas de detecção, incluindo técnicas de cloaking, e mais de 101 milhões de anúncios por violarem as políticas de representação fraudulenta. O que equivale a um total de mais de 968 milhões de anúncios.

Protegendo as eleições em todo o mundo

Quando se trata de eleições em todo o mundo, os anúncios ajudam os eleitores a aceder a informações oficiais sobre os candidatos e os processos de votação. Nos últimos anos, o Google introduziu políticas e restrições rígidas sobre quem pode veicular publicidade relacionada com eleições na plataforma e as formas como  podem direcionar os anúncios; lançaram um relatório de transparência de publicidade política nos EUA, Reino Unido,  União Europeia, Índia,  Israel, Taiwan, Austrália e Nova Zelândia; e trabalharam diligentemente com equipas de aplicação de políticas em todo o mundo para proteger as plataformas contra abusos. Globalmente, continuam a expandir o programa de verificação e verificaram mais de 5.400 anunciantes eleitorais adicionais em 2020. Nos Estados Unidos, assim que se percebeu que o resultado da eleição presidencial não seria determinado imediatamente, determinariam que a eleição nos Estados Unidos passaria a estar abrangida pela nossa política sobre eventos sensíveis e impuseram uma pausa nos anúncios políticos nos EUA, que se iniciou após o encerramento das urnas e até ao início de dezembro. Durante este tempo, cancelaram  temporariamente mais de cinco milhões de anúncios e bloquearam anúncios em mais de três mil milhões de pesquisas que faziam referência às eleições, aos candidatos ou ao seu resultado. Tomaram esta decisão para limitar o poder dos anúncios de forma a amplificar a confusão no período pós-eleitoral.

 

Desmonetizar o ódio e a violência

 

No ano passado, os publishers de notícias desempenharam um papel fundamental para manter as pessoas informadas, preparadas e seguras. O Google tem orgulho de que a publicidade digital, inclua as ferramentas que oferecem para conectar anunciantes e publishers.

Em 2017, desenvolveram meios mais granulares para revisão de websites ao nível da página, incluindo comentários dos utilizadores, para permitir que os publishers continuem a ter a funcionar os seus websites de forma mais ampla, ao mesmo tempo que protegem os anunciantes de uma colocação negativa e interrompendo violações persistentes. Nos anos que passaram desde a introdução da ação ao nível da página, continuaram a investir na tecnologia automatizada, e isto foi crucial num ano em que vimos um aumento no discurso de ódio e apelos à violência online. Este investimento  ajudou  a evitar a monetização de conteúdo prejudicial na web. O Google agiu em quase 168 milhões de páginas de acordo com a nossa política sobre conteúdo perigoso ou depreciativo.

Continuar o trabalho em 2021

Quando se tomam decisões sob a lente da segurança do utilizador tal irá beneficiar o ecossistema de uma forma mais ampla. Preservar a confiança de anunciantes e publishers  ajuda os negócios a terem sucesso a longo prazo. No próximo ano, vamos  continuar a investir em políticas, na nossa equipa de especialistas e na tecnologia de aplicação de políticas para estarmos um passo à frente das potenciais ameaças.

 

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