A Samsung poderá optar por painéis mais económicos para a série Galaxy S25, utilizando materiais orgânicos M13 em vez de M14, ao contrário do Pixel 9 Pro da Google e do iPhone 16 Pro da Apple.
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A Samsung está a planear lançar a sua série Galaxy S25 em janeiro, que será composta por três modelos distintos: o Galaxy S25, o Galaxy S25+ e o Galaxy S25 Ultra. Esta nova linha de smartphones promete trazer inovações tecnológicas e melhorias de desempenho em relação às séries anteriores.
Para além das melhorias de hardware e software que se esperam, a Samsung está a tomar uma abordagem sustentável ao escolher utilizar materiais orgânicos M13 nos displays dos novos dispositivos. Esta decisão faz parte do compromisso da empresa em reduzir o impacto ambiental dos seus produtos, ao mesmo tempo que procura oferecer uma excelente qualidade de imagem e eficiência energética nos seus ecrãs.
Com o uso de materiais orgânicos M13, a Samsung não só procura contribuir para a sustentabilidade ambiental, mas também oferecer aos consumidores displays que proporcionem cores mais vibrantes, maior durabilidade e melhor desempenho em termos de consumo de energia. Esta escolha permite ainda à Samsung reduzir os custos de produção, o que poderá refletir-se em preços mais competitivos para os consumidores, numa tentativa de poupar alguns trocos sem comprometer a qualidade.
Enquanto o Google Pixel 9 Pro e o Apple iPhone 16 Pro já utilizam painéis com materiais M14, fabricados pela Samsung Display, que são conhecidos pela sua alta qualidade e eficiência energética, a Samsung Electronics tomou uma decisão estratégica diferente para o seu mais recente modelo. Em vez de seguir o exemplo dos seus concorrentes diretos, a empresa optou por utilizar materiais mais económicos nos seus painéis, com o objetivo de reduzir custos de produção.
Esta escolha por parte da Samsung Electronics pode ser vista como uma tentativa de maximizar as suas margens de lucro, assegurando que a empresa mantém a sua competitividade em termos de preço no mercado altamente competitivo dos smartphones. No entanto, é importante notar que esta redução nos custos de produção não se traduzirá numa diminuição do preço final dos dispositivos para os consumidores. Na verdade, a Samsung parece estar a seguir uma estratégia onde a economia realizada na produção não é repassada para o cliente, mas sim utilizada para aumentar os lucros da empresa.
Este tipo de abordagem levanta questões sobre o equilíbrio entre a redução de custos e a manutenção da qualidade do produto, especialmente quando se trata de marcas que são conhecidas por oferecer tecnologia de ponta. Além disso, a decisão de não refletir estas poupanças no preço final pode ser vista como uma estratégia de mercado que visa capitalizar na lealdade dos consumidores à marca, que frequentemente estão dispostos a pagar um prémio por dispositivos que percebem como sendo de alta qualidade.
No entanto, esta situação levanta ainda a questão de como estas decisões podem impactar a perceção da marca a longo prazo. Se os consumidores começarem a perceber que estão a pagar mais sem ver melhorias correspondentes na qualidade ou inovação dos produtos, isso pode eventualmente afetar a reputação da marca e a sua posição no mercado. Por agora, parece que a Samsung Electronics está confiante de que a sua base de clientes continuará a valorizar a marca e estará disposta a pagar por ela, independentemente das estratégias de corte de custos adotadas.
Para aqueles que estão curiosos e se perguntam sobre as diferenças entre os materiais M14 e M13, há algumas informações interessantes a considerar. O material M14 parece oferecer uma eficiência entre 20% a 30% superior em comparação com o M13. Além disso, a vida útil do M14 é entre 10% a 20% mais longa do que a do M13, o que pode representar uma vantagem significativa em termos de durabilidade e desempenho ao longo do tempo. Se analisarmos apenas os dados numéricos, também parece que o M14 proporciona um brilho ligeiramente mais intenso, o que pode melhorar a qualidade visual em aplicações que dependem de uma boa luminosidade.
Essas informações inicialmente surgiram como rumores na Coreia do Sul, mas foram posteriormente confirmadas por Ross Young, da Display Supply Chain Consultants. Esta é uma fonte geralmente considerada fiável quando se trata de informações relacionadas com a cadeia de abastecimento de smartphones, o que adiciona credibilidade a estas afirmações sobre as vantagens do material M14 em relação ao M13.
Apesar da alteração nos materiais utilizados no display, o Samsung Galaxy S25 Ultra continuará a incorporar o Gorilla Glass Armor, uma característica que foi inicialmente introduzida pelo modelo anterior da linha Galaxy. Esta tecnologia inovadora tem a capacidade de reduzir de forma significativa a reflexão no ecrã, proporcionando uma experiência de visualização mais clara e nítida, mesmo em condições de luminosidade intensa.
Como resultado desta redução de reflexos indesejados, o dispositivo requer um menor nível de brilho para garantir uma qualidade de imagem ideal. Isso implica que, mesmo com um brilho reduzido, o impacto visual e a legibilidade do ecrã serão substancialmente melhorados, favorecendo uma utilização mais eficiente da bateria e uma experiência de utilização aprimorada para os utilizadores do Galaxy S25 Ultra.
Com esta mudança nos materiais do display, a Samsung promete um Galaxy S25 que mantém a qualidade esperada, mas a um custo mais baixo para a empresa. Resta-nos esperar para ver se esta aposta se traduzirá em melhorias palpáveis para os utilizadores finais – ou se será apenas uma forma de engordar os bolsos da gigante sul-coreana.
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Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt