Microdisplays OLED vão melhorar os próximos sensores de impressão digital

O instituto The Fraunhofer demonstrou uns novos microdisplays OLED que podem identificar o mais pequeno dos poros num dedo.

Um dos maiores rumores para o já á venda Samsung Galaxy S8, foi a inclusão de um sensor de impressão embutido debaixo do vidro frontal. Enquanto a Samsung conseguiu trazer uma percentagem de aproveitamento de ecrã, no Galaxy S8 e Galaxy S8 Plus até uns 83% mais ou menos, mas conseguiram o feito movendo o sensor de impressão digital para a traseira do equipamento. Agora a nova invenção do instituto The Fraunhofer, poderá significar um passo gigante para atingir o objectivo, de um scan de impressão digital óptico debaixo de vidro, e bastante avançado em termos de segurança.

Já tinha havido um relatório similar, sobre a Apple e a sua mais recente companhia adquirida de Micro Led Display, a LuxVue. A diferença aqui é que a Fraunhofer usa microdisplays OLED, para criar scans de alta precisão de impressão digital. Os investigadores descobriram  os primeiros microdisplays OLED, que tinham detecção de fotografia debaixa dos pixeis OLED desde 2012, mas a última geração de  microdisplays consegue atingir uma resolução native de 1600dpi. Que perfaz três vezes mais que o usado pelo FBI, de acordo com a empresa de investigação.

 

Essencialmente esta tecnologia única, usa OLEDs como uma fonte de luz num microchip. O dedo é depois iluminado, reflecte a luz e é depois detectado e analisado. Como explica Bernd Richter (Deputy Division Manager) para microdisplays OLED e sensores na Fraunhofer, este scan óptico é impressionantemente fino :

“Nós usámos um encapsulação extra fina, para o chip deste sensor de impressão digital. Por isso a distância entre o dedo e o sensor de imagem, foi minimizado e a impressão digital pode ser capturada muito melhor. E desta maneira não é necessário uma imagem de óptica para esta aplicação.”

O que realmente impressiona é que apesar da espessura muito reduzida, a alta resolução permite identificar, até o mais pequeno poro no topo das linhas papilares, significando que este scan óptico de impressão digital em  OLED, é extremamente seguro. Sensores de impressão digital ópticos, são o método mais antigo de capturar impressões digitais, e porque apenas se baseiam nas imagens ópticas do dedo, não são difíceis de manipular. Os novos sensores do instituto The Fraunhofer , tem como objectivo esta grande desvantagem.

Embora seja difícil vermos estes microdisplays de OLED, disponíveis comercialmente em breve, o protótipo do instituto The Fraunhofer, pode abrir a porta para um novo mundo que os smartphones possam usar estes OLED.

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