Jovens Portugueses estão no 4º lugar da pirataria mundial

Há alguns anos, o mais comum para a maioria do público era usar plataformas ilegais de download ou visualização, como Showbox ou Popcorn.

A pirataria na Internet ou o download ilegal de conteúdo é um problema que afeta vários setores como cinematográficos, videojogos ou musicais, entre muitos outros. Para termos uma breve ideia do que isso significa para o mercado, temos dados como o que garante que a Pirataria Android significa perdas de 17,5 mil milhões de dólares.

Há alguns anos, o mais comum para a maioria do público era usar plataformas ilegais de download ou visualização, como Showbox ou Popcorn. No entanto, o aumento de serviços de streaming como Netflix, HBO ou Spotify aumentarama a sua oferta e os números da pirataria cairam acentuadamente, principalmente entre os mais jovens.

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A pirataria cai na Europa, embora Portugal esteja num destacado 4º lugar

De acordo com um estudo do Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO, pela sua sigla em inglês), jovens entre 15 e 24 anos estão a mudar sua maneira de aceder o conteúdo na internet. Esta pesquisa, focada na sua relação com a pirataria, mostra sinais de possíveis mudanças.

Como destaque, assinalam o facto de que 51% dos jovens europeus não recorreram a pirataria nos últimos 12 meses. Embora um terço deles admita que fez download ilegalmente de conteúdo da rede, esse número representa uma redução de 5% se o compararmos com o obtido pelo EUIPO no o seu estudo de 2016.

Em geral, os jovens na Europa não consomem exclusivamente conteúdo digital pirateado. Além disso, o EUIPO assegura que estes cada vez mais eles se preocupam com os danos que a pirataria pode causar aos artistas e equipas que desenvolveram o produto consumido ilegalmente.

Estudo sobre pirataria na Europa

Como podemos ver no gráfico anterior, Os jovens lituanos continuam a depender fortemente da pirataria, com 45% deles a instalar intencionalmente conteúdo ilegal. Eles são seguidos de perto pelos jovens da Estônia (39%) e pelos gregos (34%), Portugal vem logo a seguir empatado com a Grécia com 34%.

A pirataria de jovens Portugueses subiu 3% em comparação com os dados de 2016. Nas últimas posições da tabela, encontramos Malta (15%), Reino Unido (14%) e Alemanha (13%), onde os dados de pirataria continuam em queda ano após ano.

Jovens que usaram pirataria para aceder a conteúdo digital  fizeram isso principalmente para assistir a filmes e séries. O download ilegal de música caiu 17% desde 2016 e já “apenas” 39% dos jovens usam serviços de pirataria para ouvir música.

Jovens lituanos são os piratas com mais conteúdo, seguidos por estonianos e gregos e Portugal

Em quanto a as principais razões para esse comportamento são o preço, mencionado por 56% dos entrevistados no estudo; a falta de ofertas legais (30%) e a percepção de que o catálogo acessível por pirataria é muito maior (26%).

Embora os dados ilegais de download continuem preocupantes, é digno de nota o declínio progressivo da pirataria entre os jovens europeus. Isso foi confirmado por este estudo oficial do Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia, que mostra que a chegada de plataformas como Netflix, HBO, Amazon Prime ou Spotify está a ter um impacto real em acabar com a pirataria, ou pelo menos reduzi-la.

 

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