Huawei revela planos para ter papel principal no futuro do mundo conectado

A decorrer até 14 de Abril e este ano sob a égide “Construir um Mundo Inteligente e Totalmente Conectado”, o evento da multinacional reúne – presencialmente e online – centenas de convidados provenientes de vários pontos do globo, em que se incluem reputados analistas da indústria e do sector financeiro, vários Key Opinion Leaders e jornalistas, para em conjunto partilharem as suas percepções da actual conjuntura e discutirem tendências futuras.

A Huawei iniciou em Shenzhen, China, o seu 18º Global Analyst Summit. A decorrer até 14 de Abril e este ano sob a égide “Construir um Mundo Inteligente e Totalmente Conectado”, o evento da multinacional reúne – presencialmente e online – centenas de convidados provenientes de vários pontos do globo, em que se incluem reputados analistas da indústria e do sector financeiro, vários Key Opinion Leaders e jornalistas, para em conjunto partilharem as suas percepções da actual conjuntura e discutirem tendências futuras.

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Eric Xu, Rotating Chairman da Huawei, partilhou com a audiência o desempenho de negócios da empresa em 2020, cuja receita global de vendas atingiu os 136,7 mil milhões de dólares, bem como um conjunto de iniciativas estratégicas que está a ser alavancado pela multinacional. Outras das medidas estratégicas avançadas por Eric Xu referem-se à intenção de “maximizar o valor do 5G e à definição do 5.5G em conjunto com os pares da indústria, de forma a impulsionar a evolução das comunicações móveis”, destacando-se o facto de, em 2020, a multinacional já contar com mais de 140 redes comercias de 5G e acima de 330 milhões de utilizadores desta tecnologia a nível mundial. O Rotating Chairman acrescentou que a Huawei pretende igualmente “disponibilizar uma experiência user centric integrada e inteligente”, sempre privilegiando “a inovação com o objectivo de reduzir o consumo de energia e assim pôr um travão nas emissões de carbono em todo o mundo”. E, disse ainda, “queremos dar resposta aos desafios da supply chain de forma contínua e sustentada”, nomeadamente “recuperando a confiança e restaurando a colaboração com toda a cadeia global de fornecedores de semicondutores, aliás crucial para voltar a pôr a indústria no caminho certo”.

“Continuaremos a lidar com um ambiente global complexo e volátil, fruto do ressurgimento do COVID-19 e da incerteza geopolítica, os quais vão ser sinónimo de desafios contínuos para todas as organizações, negócios e países”, comentou Eric Xu, fazendo no entanto questão de salientar que a Huawei “acredita profundamente no poder da tecnologia digital para disponibilizar novas soluções para os problemas que todos enfrentamos”. “Continuaremos a apostar na inovação e a impulsionar a transformação digital em conjunto com os nossos clientes e parceiros para levar o digital a cada pessoa, lar e organização, e assim contribuirmos para a construção de um mundo totalmente conectado e inteligente”, rematou o Rotating Chairman.

Presente nesta sessão de abertura do 18º Global Analyst Summit, William Xu, Director of the Board e Presidente do Institute of Strategic Research, da Huawei, começou por abordar uma questão actual e acima de tudo relevante, nomeadamente os desafios que vão afectar o bem-estar social na próxima década, em que se inclui o envelhecimento da população e o consumo cada vez mais elevado de energia. Recordando que, de acordo com dados das Nações Unidas, a população mundial poderá atingir, em 2030 um total de 8,6 mil milhões de pessoas, sendo que 12% terá mais de 65 anos de idade, William Xu fez questão expor as suas preocupações e dar destaque à visão da Huawei sobre o mundo inteligente que se quer alcançar até 2030, incluindo nove desafios tecnológicos e propostas para os esforços de research, nomeadamente:

  1. Definição de 5.5G para suportar centenas de milhões de diferentes tipos de conexões;
  2. Desenvolvimento de óptica em nanoescala para um aumento exponencial na capacidade da fibra;
  3. Optimização de protocolos de rede para alcançar a conectividade total;
  4. Disponibilização de computação avançada e suficientemente poderosa para suportar o mundo inteligente;
  5. Extração de conhecimento de grandes quantidades de dados para levar a cabo consideráveis avanços na Inteligência Artificial industrial;
  6. Ultrapassar os pressupostos da arquitetura de von Neumann para sistemas de armazenamento 100x mais densos;
  7. Combinar computação e rastreio para uma experiência de hiper-realidade e multimodal;
  8. Capacitar as pessoas a gerir de forma mais proativa a sua saúde através de automonitorização contínua dos sinais vitais pessoais;
  9. Construir uma Internet de Energia inteligente para a produção, o armazenamento e o consumo de eletricidade mais verde.

“Na próxima década”, disse William Xu, “prevemos alcançar melhorias assinaláveis na sociedade, e, para promover esses esforços, esperamos conseguir conjugar esforços com diferentes indústrias, universidades, centros de investigação e developers de aplicações para abordar, de forma universal, estes desafios que a humanidade enfrenta”. “Com uma visão partilhada, temos todos nós um papel a desempenhar enquanto exploramos as formas de fortalecer a conectividade total, a computação mais rápida e a energia mais ecológica. Juntos, vamos caminhar rumo a um mundo inteligente em 2030″, assegurou William Xu.

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