A Apple quer tornar o processo de reparação do iPhone mais rápido e fácil, enviando as suas máquinas de reparação para centenas de locais autorizados, ainda este ano.
Segundo um relatório da Reuters, a Apple enviará as máquinas apelidadas de “Horizon” para um total de 400 centros de reparação em 25 países até o final de 2017.
Antes, a Apple só permitia que essas máquinas fossem instaladas nas suas próprias lojas e centros de reparação.
Embora tenha autorizado alguns centros de reparação, de terceiros, a reparar dispositivos sem anular a garantia, as máquinas Horizon são a única forma de realizar as reparações mais sérias, pois podem aceder a todas as partes de um iPhone em vez de simplesmente trocar componentes.
Por exemplo, elas são as únicas máquinas capazes de substituir corretamente os sensores Touch ID. Isso significava que se estivesse à procura de algo que não fosse um representante direto, não ia ter qualquer hipótese, e teria mesmo de ir diretamente à Apple se quisesse que sua garantia permanecesse válida.
Procedimentos de reparação limitados e restritivos, como este, estão agora a ser direcionados pelo governo dos Estados Unidos em oito Estados sob uma lei de “direito de reparação”. Essas leis visam tornar mais difícil para as empresas de tecnologia monopolizar o lucrativo mercado de reparação dos seus próprios dispositivos e capacitar consumidores e terceiros.
Não se sabe exatamente quanto a Apple leva por uma reparação de dispositivos, mas considerando que os reparações padrão podem custar mais de $100 para clientes não cobertos pelo AppleCare+, os analistas sugeriram que esse negocio gere cerca de 1 mil milhões de dólares por ano.
Acredita-se que a indústria global de reparação de ecrãs gere cerca de 4 mil milhões por ano, o que significa que a Apple está a aproveitar-se desse negocio para seu próprio proveito. Entretanto a Apple disse à Reuters que não é apenas a pressão desta legislação que é tomada por etapas, é também o facto de que está à procura de reduzir os tempos de espera para as reparações nas suas lojas e “expandir o seu alcance”.
A empresa de Cupertino começou a trabalhar neste programa há cerca de um ano, levando máquinas para um pequeno número de lojas na Califórnia, Londres, Xangai e Singapura, mas agora está a planear expandi-lo ainda mais.
De acordo com a Reuters, a Apple irá disponibilizar as máquinas para centros autorizados em países como Colômbia, Noruega e Coreia do Sul, onde a Apple atualmente não tem presença no em lojas de terceiros.
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