Apple está de volta ao trono dos fabricantes de smartphones

Apple ultrapassou a Samsung para garantir a posição de número 1. Tudo isto graças ao forte desempenho da série 13 do iPhone, claro.

A Apple está de volta ao topo, tendo vendido o maior número de smartphones entre todos os fabricantes no 4º trimestre do ano passado. A empresa recuperou o segundo lugar no 3º Trimestre. Agora ultrapassou a Samsung para garantir a posição de número 1. Tudo isto graças ao forte desempenho da série 13 do iPhone, claro.

De facto, os analistas da Canalys classificaram as remessas do iPhone na China Continental “sem precedentes”. A cadeia de fornecimento da Apple está a recuperar, mas ainda não conseguiu produzir iPhones suficientes para satisfazer a procura, pelo que teve de dar prioridade a alguns mercados em detrimento de outros. A China foi claramente uma prioridade, tanto pela dimensão do mercado, como pela proximidade com os processos de produção.

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A empresa com sede em Cupertino não é a única a debater-se em fazer a oferta acompanhar a procura. A Canalys avisa que as fundições principais levarão anos a aumentar a sua capacidade de produção de chipsets. É por isso que os fabricantes de smartphones têm cada vez sido obrigados a procurar novos fornecedores e reequilibrar as suas linhas de produtos, concentrando-se nos modelos mais vendidos.

“A Samsung, que ocupava o primeiro lugar no primeiro, segundo e terceiro trimestres, caiu para o segundo lugar, mas está mais perto da Apple do que no último trimestre de 2020. Este é um ciclo natural para a Apple – novos iPhones são lançados em Setembro ou Novembro e originam um pico nas vendas, depois as coisas acalmam”.

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No entanto, no 4º trimestre de 2020 a Apple e a Samsung controlavam 23% e 17% do mercado respectivamente, no 4º trimestre de 2021 os números eram de 22% e 20%. Xiaomi, Oppo e vivo (que completam o Top 5) estão dentro de um ponto percentual de onde estavam há um ano atrás.

Os problemas da cadeia de abastecimento dificultaram o crescimento do mercado, pelo que as remessas trimestrais para o quarto trimestre do ano passado foram apenas 1% mais elevadas do que o mesmo período em 2020. A escassez de componentes só começará a diminuir na segunda parte deste ano, segundo os analistas.

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