Anunciado o primeiro smartphone não Google que irá receber update do Android O

O Power 2 é um dos mais recentes smartphones da Ulefone e o grande destaque comercial do mesmo é a vida útil da sua bateria. Afinal, este é um smartphone que vem com uma grande bateria de 6050mAh. O resto das suas especificações também são bastante decentes, uma vez que ele conta com uma lista de especificações bastante competitiva.

Especialmente considerando que este é um smartphone acessível e pode ser comprado por menos de $200. Atualmente o Ulefone Power 2 está a executar o Android 7.0 Nougat.

Dito isto, a próxima versão do sistema operativo móvel da Google, o Android O, está a caminho. Somente ontem, a Google anunciou oficialmente o lançamento da segunda versão para programadores do Android O, bem como toda uma série de melhorias e novos recursos. Agora a Ulefone acaba de se comprometer e de garantir que o Ulefone Power 2 será atualizado para o Android O no devido tempo.

Como o Android O ainda não foi lançado como uma versão final, a Ulefone não consegue dar uma data precisa de quando o equipamento receberá a atualização, embora a empresa afirme que com base na experiência anterior, a atualização para o Power 2 deve chegar antes do final deste ano.

Existem muitos equipamentos que à partida têm a atualização para o Android O garantida, entre eles os:

• Ecrã de 5,5 polegadas com uma resolução FullHD (1920 x 1080)
• MediaTek MT6750T octa-core a 1,5 GHz
• 4GB de RAM
• 64GB de armazenamento interno com possibilidade de expansão via cartão MicroSD de até 256GB
• Câmara traseira de 13MPx (interpolada a 16MPx)
• Câmara frontal de 8MPx (interpolada a 13MPx)
• Bateria de 6.050 mAh

Adivinha-se que nas próximas semanas mais fabricantes façam anúncios semelhantes para os seus equipamentos. No entanto acho este anuncio da Ulefone um pouco precipitado, porque a fabricante esta a prometer atualização para um smartphone que está equipado com um processador da Mediatek, e a minha experiência diz-me que a Mediatek tem por habito pregar muitas rasteiras aos fabricantes, prometendo-lhes drivers que depois nunca são disponibilizados.

Espero que este não seja mais um dos muitos casos que tem acontecido nos últimos anos.

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