Estamos a falar de 250 milhões de aparelhos 5G até ao final de 2020 conforme relata a Digitimes, dos quais a China deve responder por impressionantes 170 milhões de unidades, representando quase 70% do total do mercado. Esta é uma fatia enorme que é correspondente à dimensão do país mais populoso do mundo.
Embora as redes 5G ainda estejam inacessíveis em muitos dos principais mercados de smartphones do mundo, o incrível progresso da China nesse campo pode ser suficiente para impulsionar a indústria para um número notável até ao final do ano.
Estamos a falar de 250 milhões de aparelhos 5G até ao final de 2020 conforme relata a Digitimes, dos quais a China deve responder por impressionantes 170 milhões de unidades, representando quase 70% do total do mercado. Esta é uma fatia enorme que é correspondente à dimensão do país mais populoso do mundo.
 | Esta apetência do mercado chinês pela tecnologia 5G, associada à dimensão do mercado e posição privilegiada da Huawei no território, significam que sabemos antecipadamente quem vai ter o papel principal do 5G em 2020. |
Embora a última informação da Digitimes não cite nomes de empresas que beneficiarão deste rápido aumento de remessas de smartphones 5G, é provável que a Apple se junte à Huawei e a outros “fornecedores de aparelhos chineses” cada vez mais focados nos segmentos de nível básico e equipamentos de média gama com capacidades de rede de 5ª geração.
Para os interessados, salientamos que havia cerca de 24 milhões de smartphones com capacidade para 5G em todo o mundo entre janeiro e março de 2020, o que significa que o período de abril a dezembro será responsável por mais de 225 milhões de remessas de unidades, se essa previsão se verificar certeira.
Esse é um progresso surpreendente que só será possível com o lançamento de novos dispositivos que seduzam os consumidores a nível global. No total, espera-se que os mencionados 250 milhões de unidades sejam correspondentes a mais de 20% das remessas mundiais de smartphones, o que infelizmente significa que o número total de smartphones vendidos cairá mais de 15% em comparação com o volume registado em 2019.
A causa desse grande declínio obviamente não é segredo, a China conseguiu uma recuperação significativamente mais rápida após o surto de COVID-19 do que o resto do mundo.
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