O grafeno é um elemento super-resistente derivado do carbono tem sido estudo pelas suas possibilidades de aplicação na área de tecnologia. No entanto a utilização prática do compostos sempre se revelou um desafio para os investigadores.
A Samsung pode ter feito um grande avanço nesta área ao desenvolver uma técnica para “cultivar” grafeno em larga escala e assim permitir o uso do material em novas gerações de dispositivos.
Cientistas do SAIT (Instituto de Tecnologia da Samsung) afirmam que conseguiram sintetizar um cristal do grafeno que retém carga ao longo de uma área maior. A pesquisa financiada pelo Ministério de Ciência, Comunicações e Planejamento do Futuro da Coreia foi publicada em 3 de abril de 2014 na Science Magazine e pode levar a produção da folha de átomos de carbono a uma escala comercial ou industrial.
“Este é um dos avanços mais significativos na pesquisa do grafeno em toda a História”, diz o líder do laboratório do SAIT. “Nós esperamos que esta descoberta acelere a comercialização do grafeno, a qual pode ser a chave para a próxima era de consumo da tecnologia eletrônica.”
As aplicações teóricas do grafeno são quase ilimitadas, desde ecrãs touch resistentes, metais quase inquebráveis, baterias que duram semanas entre muitas outras coisas.
As investigações sobre a utilização deste material ainda estão em fase embrionária, pois até agora os cientistas apenas conseguiam lidar com partículas do composto de tamanho limitado . A única maneira de sintetizar uma quantidade útil era amontoar múltiplos cristais da substância juntos, mas o resultado não conduzia electricidade de forma eficiente
A capacidade de condução de electricidade e calor do grafeno é ainda mais eficiente que a do silício — que é amplamente usado em semicondutores hoje em dia.
Mas as propriedade “mágicas” deste composto não ficam por aqui , o grafeno é mais resistente que o aço, mantendo-se flexível, o que, de acordo com a Samsung, o torna “o material perfeito para ser usado em ecrãs flexíveis e vestíveis em novas gerações de dispositivos electrónicos”.
Os cientistas Sir Andre Geim e Sir Kostya Novoselov foram os pioneiros no isolamento do grafeno. A descoberta, foi feita em 2004 em Manchester, Reino Unido, com esta descoberta arrecadaram um prémio Nobel.
Esta tecnologia apesar de numa fase ainda de investigação é muito cobiçada por todas as gigantes tecnológicas, pois pode verdadeiramente revolucionar a froma como usamos os dispositivos electrónicos, e a autonomia dos mesmos, entre as empresas que se encontram a estudar este composto estão a Nokia, IBM e a própria Samsung.
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