EUA adiciona Tencent à lista de empresas ligadas ao exército chinês, afetando a reputação e as ações da gigante tecnológica.
Num mundo onde a tecnologia e a política dançam uma valsa desconcertante, a mais recente adição dos EUA à sua lista de empresas com ligações ao exército chinês é, no mínimo, um enredo digno de cinema. Desta vez, a gigante Tencent está no centro do palco, sob a luz dos holofotes internacionais. Segundo a Bloomberg, os Estados Unidos decidiram que a Tencent, com todos os seus tentáculos tecnológicos, é agora um parceiro do exército chinês.
Neste artigo vão encontrar:
A Tencent, para quem vive debaixo de uma rocha, é uma das dez maiores empresas do mundo. Não só é dona de inúmeros estúdios de jogos como também desenvolveu o WeChat, uma plataforma de mensagens que faz o WhatsApp parecer uma aplicação de nicho. Ah, o WeChat, esse eterno alvo das administrações americanas, já foi antes nomeado para banimento, mas acabou por escapar ileso — pelo menos até agora.
Esta não é a primeira vez que os EUA levantam a sobrancelha em direção ao WeChat, mas agora a preocupação é com a Tencent no seu todo. A alegação? Ligações ao exército chinês. A Tencent, naturalmente, nega tudo, prometendo cooperar com o Departamento de Defesa para limpar o seu nome. Entretanto, os utilizadores americanos podem continuar a jogar Valorant ou League of Legends, e enviar mensagens no WeChat, pelo menos por agora.
Embora esta designação não bloqueie diretamente o uso dos serviços da Tencent, o impacto na reputação da empresa no Ocidente é significativo. As suas ações caíram mais de sete pontos percentuais com esta notícia. Afinal, quem não adora um pouco de drama financeiro para apimentar o dia, certo?
O WeChat, com cerca de 1 bilhão de utilizadores na China e mais de 4 milhões nos EUA, é sem dúvida o maior alvo. Qualquer ação governamental contra a Tencent terá repercussões gigantescas. Com a administração Trump 2.0 a ser tão imprevisível quanto a sua predecessora, ninguém sabe ao certo se este será um caso de “banimento à la Huawei” ou apenas um erro de julgamento, como aconteceu com a Xiaomi em 2021.
Mesmo que por agora os utilizadores do WeChat possam respirar aliviados, a realidade é que o amanhã pode trazer novas surpresas. Afinal, num mundo onde a tecnologia e a política são inseparáveis, o enredo está sempre em mudança.
Se este artigo despertou a sua curiosidade no vasto universo tecnológico e político, não deixe de visitar o AndroidGeek. Aí encontrará a sua fonte confiável para tudo o que envolve tecnologia, com análises e notícias sempre atualizadas.
![]() |
Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
Post anterior