Oficial: falhas do Galaxy Note7 foram causadas pelas baterias

A Samsung anunciou hoje oficialmente que os dois tipos de baterias de dois fabricantes diferentes foram os responsáveis pelas explosões do Galaxy Note7.

O Samsung Galaxy Note7 que foi lançado em agosto de 2016, e desde então vários relatos de explosões do aparelho começaram a surgir um pouco em todo o mundo. Rapidamente a Samsung efetuou um primeiro recall do phablet, acontecendo logo no mês de setembro.

Essa retirada do mercado, do dispositivo, foi feita por causa das baterias potencialmente defeituosas, e ficar na posse do mesmo poderia ser fatal para os utilizadores. Portanto, a empresa teve que descontinuar o Note7 em outubro, porque não foi capaz de solucionar o problema em tempo útil. Estima-se que o custo do recall do Galaxy Note 7 terá sido de 5,3 mil milhões de dólares.

Três meses depois de ter começado o recall, a Samsung anunciou que 96% dos utilizadores em todo o mundo, já tinham devolvido os seus Galaxy Note7, no entanto e para garantir um bom processo de recall, a Samsung enviou mensagens e e-mails aos proprietários do dispositivo.

Com o intuito de reconstruir a confiança na Samsung e garantir a segurança dos clientes em futuros produtos, a empresa queria identificar a razão exata por trás das explosões do Galaxy Note 7. Hoje, bem cedo, a Samsung deu uma conferência de imprensa para revelar a razão. Levou quase um mês para que a empresa encontra-se a raiz do problema, após o inicio do recall global.

A Samsung construiu um laboratório de testes exclusivo com 700 cientistas, 200.000 dispositivos e 30.000 baterias para descobrir o que causou a explosão do Galaxy Note 7. Isso foi feito para testar várias características do dispositivo, como carregamento sem fio, carregamento normal, resistência à água, carregador USB-C, scanner de íris e aplicações de terceiros.

A Samsung também colaborou com três entidades independentes como UI, Exponent e TUVRheinland para avaliar outros aspetos, como hardware e software do Note7 e processos de fabricação, logística e manuseio.

Os resultados das investigações feitas pela Samsung e equipas de pesquisa independentes revelaram que as baterias de diferentes fabricantes que foram usadas no dispositivo tinham falhas. As deflexões de elétrodos negativos foram o problema com a Bateria A proveniente da primeira fabricante, enquanto a Bateria B do segundo fabricante foi manchada com rebarbas de soldadura ultra-sónicas anormais no seu eléctrodo positivo. Isso mostra que o crescente desejo da indústria de disponibilizar smartphones mais finos com maior duração da bateria afetou os processos de fabricação de baterias.

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Um novo Grupo consultor de baterias foi formado pela Samsung com consultores especializados de diferentes universidades. Um sistema de verificação de segurança de 8 pontos foi criado para verificar a qualidade das baterias. Entre eles, os vários tipos de testes de durabilidade, inspeção visual, exame de raios X, desmontagem, tensão, carga e descarga e um teste de 5 dias em ambientes reais.

Ao revelar a causa das explosões do Galaxy Note7, a Samsung pretende criar melhores smartphones seguindo padrões de segurança mais aprimorados.

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