Descubra como a Huawei está a competir com processadores de 5nm da TSMC com o novo chip Kirin de 7nm da SMIC. China mostra força na corrida dos chipsets.
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Um relatório recente revela que o mais recente chip Kirin de 7nm da Huawei tem um desempenho equivalente ao processador de 5nm da TSMC. Apesar dos esforços dos Estados Unidos para atrasar a China na corrida tecnológica dos chips, a região está a prosperar e pode em breve alcançar novos sucessos.
Num movimento que promete agitar as águas calmas—ou talvez nem tão calmas—do mercado de semicondutores, um relatório recente revelou que o mais recente chip Kirin de 7nm da Huawei está a par com o processador de 5nm da TSMC. Sim, leram bem: 7nm contra 5nm. Não, não é um erro de tipografia. Apesar dos esforços dos EUA para travar o avanço da China na corrida tecnológica, parece que a Huawei e a SMIC decidiram ignorar o memo e seguir o seu próprio caminho.
Aparentemente, a TechanaLye—aquela empresa japonesa de pesquisa em semicondutores que vocês provavelmente nunca ouviram falar antes—decidiu meter o nariz onde lhe cheira bem e fez uma análise detalhada entre dois chips de smartphones da Huawei. Num canto do ringue, temos o Kirin 9010, um peso-pesado da série Pura 70. No outro canto, um veterano de 2021, também da Huawei, com um processador de 5nm da TSMC. Que comece o combate!
Agora, para aqueles que gostam de números e circuitos (sim, estou a olhar para vocês, geeks de tecnologia), aqui vai: os diagramas de circuito de ambos os processadores são diferentes. O mais recente chip Kirin, projetado pela HiSilicon e fabricado pela SMIC, usa um processo de 7nm. Em contraste, o SoC do modelo de 2021 da Huawei opera na tecnologia de 5nm da TSMC. E agora vem a surpresa: segundo a TechanaLye, o chip Huawei Kirin de 7nm consegue igualar o desempenho do TSMC de 5nm.
Os chips diferem em tamanho—o SMIC 7nm é de 118,4 mm², enquanto o TSMC 5nm é de 107,8 mm². Mas, como dizem, tamanho não é tudo, especialmente quando “eles têm áreas e níveis de desempenho semelhantes”. E não, isto não é uma piada sobre compensações.
Frente a estes desafios, a Huawei uniu esforços com a SMIC para desenvolver os seus chips Kirin com base no processo de 7nm. A empresa revigorou o seu chip Kirin com o Mate 60 Pro no ano passado, e introduziu um SoC novo e mais otimizado na forma do Kirin 9010 com o Pura 70 Ultra. Agora, todos os olhos estão postos no próximo lançamento: será que o Mate 70 trará outro processador icónico?
A China está determinada a expandir a sua produção em massa de chips e a melhorar a sua tecnologia existente. Mas, e aqui está o truque, o relatório mais recente sugere que as empresas chinesas em breve criarão obstáculos para a TSMC. É como se estivessem a preparar o terreno para uma corrida de obstáculos num campo minado. Será intrigante ver como este drama se desenrola.
Mas vamos ser realistas por um momento. Será que a Huawei e a SMIC conseguirão manter este ritmo? Ou será que a TSMC tem um ás na manga que ainda não revelou? E quanto aos esforços dos EUA para puxar o travão de mão na corrida dos chips chineses? Ah, a política e a tecnologia, sempre de mãos dadas, como dois amigos que não conseguem decidir se se adoram ou se se detestam.
Aqui está um desafio para vocês: por que razão acha que a Huawei e a SMIC estão a investir tanto em desafiar a TSMC? É uma questão de orgulho nacional, uma jogada estratégica ou apenas uma tentativa desesperada de se manterem relevantes num mercado dominado por gigantes? E mais importante, como pensa que esta batalha tecnológica irá impactar o consumidor comum? Será que veremos smartphones mais baratos e mais potentes ou apenas mais do mesmo com uma etiqueta de preço inflacionada?
O mundo dos semicondutores é um campo de batalha onde cada nanómetro conta e cada avanço tecnológico pode mudar o jogo. A Huawei e a SMIC parecem estar a entrar neste jogo com toda a força, desafiando suposições e quebrando barreiras. A TSMC, por outro lado, não é exatamente um adversário que se deve subestimar. Com avanços contínuos e uma forte reputação no mercado, a batalha está longe de ser decidida.
Portanto, mantenham os olhos abertos e o espírito crítico afiado. Porque, no final das contas, o verdadeiro vencedor desta guerra tecnológica poderá não ser quem produz o chip mais pequeno, mas quem consegue conquistar o coração e a carteira do consumidor. E essa, meus caros, é uma batalha que está longe de ser vencida.
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Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt
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