Galaxy Ring: uma viagem ao interior do anel inteligente da Samsung

“A equipa iFixit revelou o interior do Galaxy Ring da Samsung: a chave é derreter resina e plástico. A bateria e a bobina estão conectadas através de um conector de pressão.”

A Samsung abriu um novo capítulo na sua história de inovação este ano com o lançamento do Galaxy Ring. À primeira vista, poderá parecer apenas mais um anel, mas não se deixe enganar pela sua aparência enganosamente simples. Com uma autonomia de bateria para uma semana e recursos eficazes de monitorização da saúde, este é um anel que promete muito mais do que um simples adorno. Mas o que realmente faz deste anel uma peça tecnológica tão especial?

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Descubra o novo Samsung Galaxy Ring: um anel inteligente com funcionalidades de saúde avançadas. Preço premium vazado, lançamento em breve!

Uma viagem ao interior do Galaxy Ring

Para responder a essa pergunta, a equipa da iFixit decidiu desmontar o Galaxy Ring. O acesso ao interior do anel não é tarefa fácil. É preciso derreter a resina e o revestimento de plástico do interior do anel e, em seguida, removê-los com um cinzel de dentista. Isto significa que, se o seu Galaxy Ring parar de funcionar um ano após a compra, pode esquecer as reparações. Será mais fácil e eficaz comprar uma nova unidade.

Conectividade e design não reparável: uma combinação intrigante

O elemento mais interessante do interior do Galaxy Ring é a forma como a Samsung liga a bateria e a bobina indutiva à placa de circuitos. A empresa utiliza um conector de pressão, o que facilita a substituição da bateria. No entanto, este design não faz muito sentido num dispositivo que não é reparável.

Porque é que a Samsung optou por esta abordagem em vez de soldar a bobina à placa lógica, o que pouparia espaço? A equipa da iFixit especula que a razão pode estar no facto de a bateria e a bobina de carregamento sem fios serem fabricadas num local, enquanto a placa de circuitos é produzida noutro. A Samsung provavelmente monta o anel numa linha de produção separada, onde o uso de um conector de pressão é mais eficiente em termos de custos do que soldar as peças.

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Outras surpresas?

Para além deste pormenor, o interior do Galaxy Ring não guarda mais surpresas. A Samsung utiliza componentes amplamente disponíveis e já usados noutros dispositivos. Isto inclui um chip de gestão de energia da Analog Devices, um controlador de carregamento sem fios e conectividade NFC da NXP, entre outros.

A equipa da iFixit colaborou ainda com a Lumafield para fazer um scan CT do Galaxy Ring, que resultou numa imagem 3D impressionante. Pode ver o resultado aqui.

Conclusão

O Galaxy Ring da Samsung é um exemplo perfeito da ousadia da empresa em apostar em novos formatos e tecnologias. A sua complexidade interna contrasta com o design externo simples e elegante, prova de que a tecnologia de ponta pode ser incorporada em objetos do nosso dia-a-dia de formas surpreendentes.

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