Na verdade, cada vez mais as maiores produtoras estão a apostar na responsividade e adaptabilidade dos seus maiores títulos, permitindo que os seus jogadores os possam jogar com rapidez e acessibilidade.
Se há cerca de vinte anos era impensável pensar que os maiores lançamentos do ano poderiam ser jogados nos telemóveis ou dispositivos móveis, a mesma realidade não se verifica atualmente. Na verdade, cada vez mais as maiores produtoras estão a apostar na responsividade e adaptabilidade dos seus maiores títulos, permitindo que os seus jogadores os possam jogar com rapidez e acessibilidade. O objetivo é que não tenha motivos para não estar a jogar o seu jogo favorito.
Sem dúvida alguma que a tendência dos jogos online, mas também do iGaming ou do mundo das apostas passará pela experiência mobile. Os estudos apontam para que, cada vez mais, ao invés de estar no computador ou no desktop, os jogadores dão preferência à facilidade que os telemóveis trouxeram. Por isso mesmo é que se mais já mais tempo no telemóvel do que ao computador, um dado também ele impensável há dez anos.
Sabendo perfeitamente disso, essas produtoras de referência estão a migrando os seus esforços para a experiência mobile, sendo previsível que a experiência no computador, mais tarde ou mais cedo, possa até estar em segundo plano. Mas será que tal migração irá significar que a qualidade geral dos jogos ficará mais pobre?
Quer se queira quer não, o facto é que são os próprios jogadores que estão a indicar aos produtores que o futuro do gaming será mesmo mobile. Principalmente à medida que a qualidade gráfica, armazenamento e processamento dos telemóveis fica mais forte e consistente, espera-se que os jogos, mesmo com melhores gráficos do mercado, possam “rodar” de forma impecável nesses dispositivos móveis.
Ora, se um dos maiores receios é que ainda não existe uma quantidade significativa de população com telemóveis fortes o suficiente para conseguirem suportar os seus maiores lançamentos, essa realidade poderá mudar rapidamente, principalmente nos próximos anos. É importante entender que essa transição também é do total interesse para as próprias produtoras.
Isto porque, quanto maior for o tempo de utilização e de jogo de um jogador, mais provável será que essas mesmas produtoras consigam lucrar mais. Logo, é natural que esses mesmos desenvolvedores acabem por acompanhar a tendência do mercado, respeitando o que este está a ditar.
De facto, não é só a tendência dos jogos mobile que é cada vez mais evidente. Os dias em que apenas gastava dinheiro para comprar o jogo estão bastante distantes. Isto porque, atualmente, e por se tratarem de jogos online sociáveis e com equipas ou comunidades, existe a pressão de “não ficar para trás”.
Ou seja, acabar por cair na tentação de estar continuamente a investir no jogo, tentando ter sempre as melhores ferramentas ou recursos para chegar mais longe e não ficar atrás dos seus colegas de equipa ou da comunidade. Logo, para além dos ganhos da venda dos seus jogos, cada vez mais os produtores estão a apostar na constante rentabilização dos seus jogos, pelo que também o fácil acesso que os jogos mobile dão aos seus jogadores é um enorme atrativo para estas empresas, maximizando o retorno monetário potencial por cada jogador.
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