Facebook e a TikTok serão obrigados a combater a desinformação na UE

A desinformação é um dos maiores problemas que enfrentamos hoje em dia, que é exacerbado quando circulam conteúdos enganadores no Facebook, TikTok e outras redes de comunicação social.

A fim de evitar que circulem mais informações falsas nas suas plataformas, a União Europeia (UE) obrigará estas empresas a controlar as contas nas suas plataformas.

De acordo com o Financial Times, estas redes sociais fazem parte de um bloco de 30 signatários que vão assinar uma versão actualizada de um novo código que terão de cumprir.

Eis o que o Facebook, TikTok e Twitter terão de fazer na UE.

O principal objectivo deste regulamento é o de limitar a disseminação de conteúdos falsos ou ilegais, bem como a desinformação.

Tal medida tornou-se ainda mais necessária à luz da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia, acontecimentos que conduziram a uma proliferação crescente de conteúdos enganosos.

Do mesmo modo, esta medida imposta pela UE procura exigir que as plataformas de comunicação social desenvolvam ferramentas para combater a informação falsa.

Além disso, Facebook, Twitter e TikTok terão de localizar e apontar informações apócrifas de uma forma que seja muito clara para os utilizadores. Terão também de fornecer dados sobre bots apagados e algoritmos de inteligência artificial que identifiquem notícias falsas.

O documento estabelecido pela União Europeia exige que os signatários adoptem e implementem certas políticas sobre práticas de manipulação de informação, também através deste código as empresas de comunicação social terão de fornecer informações por país onde operam e terão de ser dados significativos.

No caso de qualquer das redes sociais ou websites não responderem à lei acima referida, terão de pagar uma multa de até 6% da sua factura global.

De acordo com a Reuters, a nova versão do código deverá ser publicada na próxima quinta-feira, 16 de Junho. Para além de exigir que o Facebook, Twitter e outras plataformas cumpram o objectivo acima mencionado, a Lei dos Serviços Digitais terá também a capacidade de censurar ou minimizar conteúdos enganadores em situações de crise.