As agências norte-americanas realizaram recentemente uma reunião para discutir se deviam ou não acrescentar a antiga subsidiária da Huawei à lista de entidades proibidas de utilizar a tecnologia norte-americana.
Após a inclusão da Huawei na lista negra, o governo dos EUA está agora a apontar armas á Honor. As agências norte-americanas realizaram recentemente uma reunião para discutir se deviam ou não acrescentar a antiga subsidiária da Huawei à lista de entidades proibidas de utilizar a tecnologia norte-americana. A reunião transformou-se rapidamente numa discussão devido à falta de acordo entre os membros. Um relatório do The Washington Post revela, que existem aparentemente quatro organizações de segurança que estão analisar este assunto. O Pentágono e o Departamento de Energia querem que as autoridades coloquem a Honor na lista negra em que se encontra a Huawei. O Departamento de Comércio e o Departamento de Estado são contra essa ideia. Em 2019, o governo Trump baniu a Huawei por suspeita de ser uma ameaça à segurança do país.
Posteriormente, as empresas americanas deixaram de poder colaborar com a Huawei o que deixou a empresa chinesa fragilizada na cadeia de fornecedores. No entanto, a Huawei aproveitou a oportunidade para continuar a melhorar as suas tecnologias e a construir o seu próprio ecossistema de abastecimento. Mesmo assim, ainda há um longo caminho a percorrer. Por outro lado, a empresa chinesa nunca aceitou as falsas acusações e opõs-se sempre ao que lhe foi imputado. Além disso, os funcionários Huawei afirmam que todas as acusações do Ministério Federal dos EUA são infundadas. Em Dezembro passado, a Huawei vendeu a sua filial, Honor, a um grupo de empresas chinesas. Depois disso, a Honor recuperou a sua cadeia de fornecimento que inclui chipsets, Google Mobile Services, bem como outras parcerias com fabricantes de tecnologia global.
Não há informação oficial sobre a razão pela qual os EUA querem proibir a Honor. A empresa já não faz parte da Huawei e tornou-se uma empresa independente no ano passado. A Honor não tem uma posição forte no fabrico de dispositivos de rede 5G, o que alegadamente seria a causa pela qual a Huawei foi considerada uma ameaça à segurança no país. No entanto, se a Honor for de alguma forma banida nos Estados Unidos, trará certamente resultados devastadores. Isso pode levar os proprietários a desistir da empresa, pois ficará sem acesso á cadeia de fornecedores essencial para manter a sua presença no mercado. Mas primeiro, os EUA precisam de esclarecer a sua confusão sobre se pretendem ou não proibir a Honor. Se sim, por quê?
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
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