Mas será que notamos diferenças entre os diferentes tipos de ecrãs? Bem, simplificado temos os AMOLED, IPS, e os LCD e cada um tem as suas vantagens e desvantagens e obviamente, uns são mais apelativos à nossa visão que outros.
Já os mais velhos diziam: que os olhos também comem, e acreditem ou não , é verdade. Mesmo no mundo tecnológico desde o Design do telefone ao seu ecrã. Mas será que notamos diferenças entre os vários tipos de ecrãs?
Bem, simplificado temos os AMOLED, IPS, e os LCD e cada um tem as suas vantagens e desvantagens e obviamente, uns são mais apelativos à nossa visão que outros. Mas com a constante evolução tecnológica, as OEMS esforçam-se mais e mais para oferecer produtos mais inovadores.
E quando hoje olhamos para os telemóveis mais recentes, é fácil pensar que a tecnologia atual dos seus ecrãs, não pode ser melhor do que isso, ou pode? Os modelos mais recentes apresentam ecrãs que com mais nitidez, mais pixéis, mais cores vivas que qualquer outra versão anterior.
No entanto, um ecrã, dito melhor, não se podemos apenas olhar ou contar, o seu número de pixéis ou do seu brilho. Recentemente, temos visto fabricantes de smartphones a expandir os limites da tecnologia dos ecrãs presentes nos nossos telefones, ao adotar ecrãs com taxas de atualização mais altas – uma especificação, que não tem recebido muita atenção, pelo menos até agora.
A taxa de atualização, ou refresh rate de um ecrã, é a taxa na qual as informações visuais são atualizadas verticalmente. Para a maioria dos ecrãs, isso acontece 60 vezes por segundo, portanto, a uma taxa de 60Hz. Mas os ecrãs de alguns telefones mais recentes podem ir até os 90 ou até 120Hz.
Isso faz com que o movimento quando deslizamos através de uma aplicação, ou uma longa lista pareça mais suave.
No entanto muitos entusiastas e fãs de tecnologia, têm discutido e argumentado entre si. Até que ponto uma atualização com 90Hz ou até mesmo 120Hz é percetível, pelo menos através dos olhos do comum “mortal”.
Neste artigo vão encontrar:
Apesar de para nós aqui no escritório, essa diferença ser obvia, mais uma vez somos um grupo muito seletivo de utilizadores. Será que o dito consumidor normal, consegue perceber essa diferença. Ao ponto que merece o investimento num equipamento com essas características?
Num inquérito feito pelo site PhoneArena, pegaram em dois equipamentos do mesmo fabricante, a OnePlus. Mais propriamente um OnePlus 6T (60Hz) e um OnePlus 7 Pro (com 90Hz), e questionarem a 10 intervenientes, segundo eles fora do “meio” da tecnologia.
E questionaram: “Se os dois ecrãs lhe pareciam diferentes?“. Segundo eles as respostas eram principalmente comentários sobre qualidades do contraste, cores, resolução e nitidez. Segundo eles, apenas uma pessoa afirma que as transições no OnePlus 7 Pro lhe 90Hz pareciam de alguma forma mais suaves.
Por isso, na segunda ronda de testes, focaram apenas a sua atenção no ecrã do OnePlus 7 Pro , aos 10 intervenientes dos testes anteriores.
Foi permitido brincarem, com as configurações da orientação do ecrã, alternando entre a vertical e horizontal. Bem como foi lhes pedido para “deslizarem” para cima e para baixo na aplicação Agenda.
Resultados melhores? Nem por isso, infelizmente é difícil dar uma resposta definitiva, se “sim” ou “não” com base nos resultados mistos dos testes realizados.
Segundo a conclusão a que chegaram, é que aparentemente uma taxa de atualização mais alta é algo que as pessoas poderão ver, mas a maioria não percebe até que as lhes seja referido tal.
Podem até notar uma diferença na suavidade, mas não podem conscientemente perceber que isso de alguma forma tem um impacto positivo e sutil na sua experiência.
Por outro lado, um ecrã com uma alta taxa de atualização é sempre um ponto positivo. Mas talvez ainda se destine apenas a um grupo muito “especifico” de utilizadores.
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Programador e curioso de gadgets, adoro tudo o que seja virado para tecnologia.
Sempre atento às novas tendências que a sociedade tem vindo adoptar relacionado com uso e abuso da tecnologia no nosso quotidiano, bem como a forma que a mesma tem moldado a nossa forma de estar.
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