A equipa de segurança do Chrome confirmou que a vulnerabilidade permitia que hackers executassem códigos arbitrários em dispositivos infectados.
O navegador Google Chrome tinha duas vulnerabilidades de alto risco que puseram em causa a boa fama do navegador da Google. Estas vulnerabilidades permitiam que hackers elevem os seus privilégios e, assim, executem ataques maliciosos de alto nível nos computadores dos utilizadores.
A equipa de segurança do Chrome confirmou que a vulnerabilidade permitia que hackers executassem códigos arbitrários em dispositivos infectados. Uma das vulnerabilidades existe no componente do áudio do navegador (CVE-2019-13720), A outra existe na biblioteca PDFium (CVE-2019-13721).
Ambas as vulnerabilidades são muito perigosas pois permitem que os hackers executem códigos arbitrários no navegador Chrome, obtenham informações confidenciais e até ignorem os mecanismos de segurança do host para manipular completamente o computador.
Os investigadores da Kaspersky nomearam a vulnerabilidade CVE-2019-13720 como Operation WizardOpium. Os investigadores não conseguiram estabelecer um vínculo definitivo dessa vulnerabilidade com nenhum fator de ameaça conhecido. Muitos acham que o ataque veio do exército de rede do Darkhotel.
Atualmente, o Google lançou um patch de emergência para essas duas vulnerabilidades e a estão corrigidas. A versão estável do navegador Chrome foi atualizada para 78.0.3904.87. O Google recomenda que todos os utilizadores do Chrome atualizem para a versão mais recente o mais rápido possível.
Esta versão corrige os dois problemas (concentrando-se nas correções fornecidas por investigadores externos. Consultem a página Segurança do Chrome para mais informações).
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