Conseguem imaginar um mundo depois do 5G? Apesar desse paradigma estar ainda a ser implementado à escala global, especialistas estão já a antecipar os desenvolvimentos seguintes. E pelos vistos, até 2030, estaremos a entrar na era das tecnologias de conectividade móvel 6G e inclusive 7G.
Neste artigo vão encontrar:
Avanços Tecnológicos Impressionantes
Um artigo recente publicado pela Nature Communications (like-lego">via LiveScience) revelou que cientistas criaram um chip semicondutor fotónico assente em luz capaz de se conectar a frequências rádio elevadas. Isto permitirá a sua utilização não apenas na era 6G como também na 7G.
Entendendo o Funcionamento
Imagine uma estrutura formada por pequenos tijolos, tal como as conhecidas peças Lego. Este novo sistema é feito assim, num formato de chip com apenas 0.2 polegadas (cerca de 5mm) e integra componentes electrónicos e fotónicos para alcance de altas frequências com precisão no sinal amplificado.
A Importância dos Filtros Fotónicos
Uma grande característica deste chip radica na inclusão de um filtro fotónico, uma componente crucial pois permite não só a redução da interferência electromagnética como também a melhoria da qualidade do sinal. O Pro-Vice-Chancellor (Pesquisa) na Universidade de Sydney, Ben Eggleton, afirma que “os filtros fotónicos desempenham um papel crucial em aplicações modernas de comunicação e radar.”
Rumo ao Futuro da Conectividade Móvel
Segundo o GSMA (Global Systems for Mobile Communications Association), o 6G deverá operar em frequências mais elevadas, situadas entre os 7GHz e os 15GHz. É aqui que a utilização de fotónica é essencial, pois permitirá que dispositivos móveis funcionem com bandas mmWave superiores a 30GHz.
As vantagens destes chips protótipos passam por oferecer uma largura de banda RF muito mais elevada sem interferências. Frequências no intervalo das altas frequências viajam pequenas distâncias mas têm maior capacidade energética, o que normalmente causa interferência, algo que será eliminado através do filtro fotónico.
Contudo, ainda teremos cerca de sete anos antes do lançamento do 6G e esta tecnologia pode nem estar pronta nessa altura ou ser suplantada por outro avanço inesperado.
Todavia, é inegável que as novas soluções de conectividade assentes em chips de comunicação fotónicos para dispositivos móveis são um campo a acompanhar de perto.
Conclusão
As novidades no domínio tecnológico não param de nos surpreender. O mundo está em rápida evolução e, com uma antecipação cada vez maior, preparamos o cenário para as próximas gerações de comunicação móvel que, provavelmente terá um forte impacto na nossa sociedade a nível social, empresarial e pessoal.
Estamos ansiosos por receber mais notícias sobre o desenvolvimento deste chip, que promete revolucionar a forma como nos conectamos com o mundo digital.
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