Apple recusa fornecer dados de alegado traficante

Apesar de terem conseguido obter uma condenação a um homem acusado de tráfico de droga, o Departamento de Justiça Norte Americano solicitou à Apple acesso aos dados do iPhone do suspeito.

Existem limites para a protecção da nossa privacidade?

Apesar de terem conseguido obter uma condenação a um homem acusado de tráfico de droga, o Departamento de Justiça Norte Americano solicitou à Apple acesso aos dados do iPhone do suspeito.

Aparentemente a justiça só conseguiria ter acesso aos dados com a ajuda da Apple, e isto criou um clima de crispação entre os investigadores federais (FBI) e os advogados da empresa de Silicon Valley.

O suspeito (Jun Feng) deu-se como culpado, mas ainda assim o departamento de justiça continuou a requerer acesso aos dados que se encontravam no smartphone , pois afirmam que são relevantes para uma investigação ainda em curso.

Apesar de todos os esforços por parte do advogado Robert L. Capers que representa o Ministério Público, e da emissão de um mandato de busca,  ainda não tiveram acesso à informação que se encontra no smartphone.

Braço de Ferro entre Apple e Ministério Público

 

A Apple alegou que sem um documento legal que vise explicitamente os dados constantes no equipamento, a disponibilização dos dados seria feita sem base legal e de forma ilegal. Esta acção segundo a Apple iria minar a confiança dos consumidores na marca e prejudicar substancialmente a empresa da maçã.

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Ou seja mesmo que o departamento de Justiça Norte Americano consiga o mandato que vise o conteúdo do iPhone em questão, muito dificilmente terão a colaboração da Apple para “crackar” a password e assim acederem ao conteúdo.

Esta questão suscitou indignação por parte de Kiran Raj que faz parte do conselho de justiça e que afirma que:

“Existem mil milhões de comunicações diárias que estão acima da lei. Existem milhões de dispositivos que saem da loja “á prova da lei”, pois mesmo que a justiça consiga um mandato não têm como aceder aos dados.”

Qual a vossa opinião? Deverão empresas como a Apple e Google colaborar cegamente com a justiça ou defender a liberdade à privacidade dos seus utilizadores?

FONTE

 

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