A Apple interrompeu novamente a publicidade na plataforma Twitter, agora conhecida como “X”, após Elon Musk apoiar uma teoria da conspiração antissemita. Empresas como IBM, Disney, Sony e Paramount também se juntaram ao boicote.
Reportadas pela Axios, existem notícias que indicam que pela segunda vez desde que Elon Musk adquiriu a plataforma social Twitter, agora renomeada para “X”, a gigante tecnológica Apple decidiu suspender sua estratégia publicitária nesta rede social. A motivação para tal decorre do apoio de Musk a uma teoria da conspiração antissemita que estava a ser partilhada na plataforma.
Neste artigo vão encontrar:
Este comportamento levou 164 rabinos judeus e activistas a exigirem que grandes empresas como a própria Apple, Google, Amazon e Disney parassem com a divulgação de anúncios no “X”. Adicionalmente, segundo um relatório do Media Matters for America, anunciantes importantes, onde se incluem a Apple, IBM, Amazon e Oracle, tinham os seus anúncios posicionados ao lado de posts oriundos de seguidores de extrema-direita na plataforma.
Outras empresas como a IBM, Disney, Sony, Warner Bros. Discovery, Lionsgate e Paramount Global uniram-se também à Apple na suspensão dos seus anúncios.
A polémica surgiu quando, em resposta a uma publicação no “X” que afirmava que as comunidades judaicas suportavam o “ódio dialéctico contra brancos”, Musk respondeu: “[] disse a verdade actual”. Este comentário de Musk mereceu uma repreensão directa da Casa Branca, com o porta-voz Andrew Bates a declarar que “é inaceitável repetir a horrenda mentira que está por trás do acto mais fatal de antissemitismo na história americana”.
Após críticas e consequentes perdas de grandes anunciantes como a Apple, a CEO do “X”, Linda Yaccarino, posicionou-se via tweet, afirmando que a visão da plataforma é clara no combate à discriminação e ao antissemitismo.
Musk comprou o Twitter no ano passado por $44 mil milhões. Com planos ambiciosos para transformá-lo numa aplicação multifuncional semelhante ao WeChat chinês, adicionando funcionalidades de pagamento móvel às existentes capacidades de redes sociais.
No entanto, após esta recente controvérsia e se o “X” não conseguir reter alguns dos seus anunciantes de maior valor, terá que encontrar novas fontes de rendimento além das atualmente disponíveis através do X Premium.
Em suma, este caso ilustra a responsabilidade das redes sociais e a influência que podem exercer, ressaltando a necessidade de seu monitorização e regulação cuidadas. Entretanto, fique atento ao AndroidGeek para acompanhar todas as novidades e desenvolvimentos sobre tecnologia.
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