YouTube intensifica o bloqueio de ad blockers e gera procura por alternativas

Descubra como a recente iniciativa do YouTube para bloquear os bloqueadores de anúncios tem impactado os utilizadores e levado ao aumento da procura por alternativas mais eficazes.

O YouTube tem sido implacável na sua luta contra os ad blockers, e parece que os seus esforços estão a dar frutos. A plataforma tem vindo a implementar medidas cada vez mais rigorosas para bloquear os ad blockers mais populares, e o resultado tem sido uma diminuição significativa no número de utilizadores que conseguem aceder a conteúdo no YouTube sem anúncios.

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A repressão do YouTube aos ad blockers está a ter sucesso

Segundo relatos de vários desenvolvedores de ad blockers, a maioria destas soluções viu uma diminuição no número de utilizadores. No entanto, o efeito contrário também se fez sentir. Muitos utilizadores que anteriormente utilizavam ad blockers convencionais para ver a vídeos no YouTube, viraram-se para ad blockers mais eficazes.

O impacto do bloqueio de ad blockers no YouTube

No mês passado, centenas de milhares de utilizadores desinstalaram ad blockers dos seus dispositivos. O principal motivo por trás desta decisão foi a intensificação dos esforços do YouTube para bloquear os ad blockers. Ao mesmo tempo, dados revelam que as alternativas disponíveis no mercado têm registado um aumento significativo no número de instalações.

Entre as opções populares, destaca-se o Ghostery de Krzysztof Modras. Disponível na loja de extensões do Chrome, esta solução registou entre 3 a 5 vezes mais instalações e desinstalações em outubro. Mais de 90% dos utilizadores que desinstalaram este ad blocker referiram que o fizeram porque a extensão deixou de bloquear os anúncios no YouTube. No entanto, esta mesma extensão registou um aumento de 30% no número de instalações no Microsoft Edge, o que sugere que os utilizadores estão à procura de navegadores alternativos para continuar a usufruir de uma experiência gratuita e sem anúncios no YouTube.

Outro ad blocker, o AdGuard, afirmou que tem registado cerca de 6000 desinstalações diárias no Chrome. No entanto, o número de desinstalações aumentou para 1100 por dia entre a segunda semana de outubro e o final do mês. O AdGuard revelou que o pico de desinstalações ocorreu no dia 18 de outubro, quando o YouTube começou a implementar as suas medidas de bloqueio de anúncios. Curiosamente, a versão premium do software de bloqueio de anúncios imune aos esforços do YouTube. O AdGuard relatou um aumento de instalações na versão premium, com um total de 60 mil instalações entre 18 e 27 de outubro.

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Alternativas aos ad blockers no YouTube

Atualmente, os utilizadores estão a procurar alternativas aos ad blockers para contornar as medidas de bloqueio do YouTube. Alguns estão a recorrer a soluções como o Newpipe, uma plataforma semelhante ao YouTube que oferece vídeos sem anúncios. Esta procura por alternativas não é surpreendente, uma vez que especialistas do setor já haviam alertado o YouTube para os possíveis efeitos negativos das suas medidas de bloqueio de anúncios. Por exemplo, Krzysztof Modras afirmou que essas medidas poderiam resultar em táticas de bloqueio mais complexas, o que por sua vez poderia criar falhas de segurança indesejadas.

Atualmente, o Origin no Firefox ainda funciona no YouTube e o Adblock Plus desenvolveu uma solução capaz de ultrapassar as barreiras anti-ad block da plataforma. No entanto, se preferir não utilizar um ad blocker, a melhor opção é subscrever o YouTube Premium. Além de oferecer uma experiência sem anúncios, esta subscrição permite o download de vídeos para visualização offline, proporciona uma melhor experiência de streaming e oferece diversas funcionalidades convenientes. Mais importante ainda, ao subscrever o YouTube Premium, está a contribuir para a melhoria da plataforma e a apoiar os criadores de conteúdo.

Conclusão

Pessoalmente, acredito que o YouTube poderia facilitar a adesão dos utilizadores ao oferecer uma subscrição a um preço mais baixo. No entanto, com base nos anúncios passados feitos pela plataforma, é improvável que isso aconteça. Manteremos os nossos leitores atualizados sobre qualquer desenvolvimento relacionado com este assunto.

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