TSMC, vital para a tecnologia global, enfrenta investigação dos EUA devido a fraude de componentes, mas não há sanções iminentes.
No mundo da tecnologia, existem empresas que brilham sob os holofotes com seus produtos deslumbrantes e campanhas publicitárias chamativas. E depois, há a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Co.), uma gigante discreta que, mesmo não sendo a mais rica ou a mais reconhecível, é essencial para que sua tecnologia favorita funcione. Afinal, é a TSMC que fabrica os chips para a Apple, Qualcomm e quase todos os outros grandes nomes do setor.
Ao contrário do que se pode imaginar, a TSMC não é a empresa que projeta os chips ou inventa maneiras de torná-los mais eficientes. Eles são, literalmente, os alquimistas da era moderna, transformando bolachas de silício e metais raros em processadores. E, claro, encontrando-se no meio de uma disputa geopolítica entre os Estados Unidos e a China. Ah, as alegrias de ser indispensável!
A TSMC se viu envolvida em uma situação embaraçosa, digamos assim, quando peças que fabricou acabaram nos aceleradores de IA Ascend 910B da Huawei, algo que os EUA, com seu amor por sanções, proíbe. O mais curioso é que esses chips deveriam ser fabricados pela SMIC, empresa chinesa que aparentemente não dá conta do recado.
Apesar do alvoroço inicial, a TSMC não fez nada de errado. Ao contrário de muitos gigantes corporativos, ela optou por autodenunciar a situação tanto ao governo taiwanês quanto ao Departamento de Comércio dos EUA. Uma atitude nobre, mas que a coloca no meio de uma investigação que fará qualquer um perder alguns fios de cabelo.
Imagine um mundo onde a TSMC não possa mais fazer negócios com empresas americanas. Isso significaria que a Apple teria que encontrar outra forma de produzir seus processadores in-house, e empresas menores, como Motorola e OnePlus, poderiam simplesmente desaparecer. Afinal, sem chips, não há gadgets.
(Image credit: Source: Android Central)
Graças à postura ética da TSMC, o cenário não é tão sombrio quanto poderia ser. A empresa terá que lidar com burocracia e políticos a mostrar seu desagrado por tudo que é chinês, mas a vida seguirá para nós, meros mortais que só querem que o nosso smartphone funcione.
Em tempos de incerteza, é reconfortante saber que ainda há empresas que fazem a coisa certa. E quem sabe, talvez outros gigantes da tecnologia aprendam uma lição ou duas sobre integridade. Não é mesmo, Google?
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3