TikTok volta a brilhar nos EUA após 13 horas na escuridão

Após 13 horas de incerteza, os 170 milhões de americanos foram surpreendidos com a notícia do ban da app, apenas para, ao abri-la, e se depararem com um pop-up a indicar que a lei que proibia o TikTok foi posta em vigor.

TikTok está de volta nos EUA

Os utilizadores do TikTok nos Estados Unidos respiram agora de alívio, uma vez que a sua estimada aplicação está novamente disponível online. Depois de um período de 13 horas repletas de incertezas e ansiedade, os 170 milhões de utilizadores americanos foram apanhados de surpresa com a notícia do banimento da aplicação, que parecia iminente.

Contudo, ao tentarem aceder à app, foram confrontados com um pop-up inesperado que indicava que a legislação que proibia o TikTok havia sido implementada. Esta reviravolta nos acontecimentos trouxe um misto de emoções, desde a frustração inicial ao alívio final, destacando a influência que esta plataforma exerce no quotidiano digital de tantos americanos.

Notifications from TikTok app during ban Notifications from TikTok app after ban

Agradecimento a Trump

Após o susto inicial, a aplicação anunciou que estava empenhada em restaurar os seus serviços o mais rapidamente possível, procurando minimizar o impacto sobre os seus utilizadores. Além disso, a empresa expressou publicamente a sua gratidão ao Presidente Trump, reconhecendo que as suas declarações forneceram “a clareza e a garantia necessárias” para que pudessem continuar a operar sem receio de penalizações. Esta garantia foi crucial para tranquilizar tanto os colaboradores como os investidores, permitindo que a empresa se concentrasse na recuperação total das suas operações e no reforço da confiança dos seus utilizadores.

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A reviravolta de Trump

Em agosto de 2020, durante o seu primeiro mandato, o Presidente Donald Trump avançou com a proposta de proibir o TikTok nos Estados Unidos, citando preocupações relacionadas com a segurança nacional. A sua decisão foi formalizada através da assinatura de uma ordem executiva que visava restringir o funcionamento da aplicação no país. Trump expressou receios sobre os termos de serviço do TikTok, que, segundo ele, facilitariam a partilha de dados dos utilizadores com a empresa-mãe, ByteDance, a qual tem ligações ao governo chinês. Esta medida gerou um intenso debate sobre privacidade, segurança de dados e as implicações de um possível controlo estrangeiro sobre informações sensíveis de cidadãos americanos.

Salvação dos criadores

A empresa não desfez o investimento das suas operações nos EUA a favor de uma entidade não chinesa até ao prazo de 19 de janeiro estabelecido pelo Supremo Tribunal dos EUA. Como consequência, o serviço foi proibido e os utilizadores não puderam aceder às suas contas. Esta situação deixou os “7 milhões de criadores” que dependem do TikTok como fonte de rendimento na incerteza quanto ao seu futuro.

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O anúncio de Trump

Donald Trump declarou nas redes sociais que tem a intenção de reintegrar o TikTok e planeia assinar hoje uma ordem executiva para adiar a implementação da lei. Ele também referiu que as empresas que colaborarem na operação do TikTok após o prazo não terão consequências legais.

Desafios à frente

Embora possa parecer paradoxal que a mesma figura que inicialmente procurou proibir a aplicação agora seja vista de forma positiva por permitir a sua continuidade, a situação sublinha as complexidades das relações entre empresas tecnológicas estrangeiras e a segurança nacional. O governo dos EUA mantém a sua pressão sobre a ByteDance, a empresa-mãe da aplicação, exigindo que esta separe as suas operações nos Estados Unidos ou cesse a recolha de dados sensíveis dos utilizadores americanos. Esta postura reflete uma preocupação crescente com a privacidade e a segurança dos dados, num contexto em que a tecnologia e a política se entrelaçam de formas cada vez mais intrincadas.

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Conclusão

A ByteDance, a empresa por detrás da popular aplicação TikTok, tem afirmado repetidamente que encerrar a aplicação seria “extremamente desafiador”. Este desafio prende-se com a complexidade técnica e logística envolvida, bem como com as potenciais repercussões económicas e sociais. Analistas indicam que, mesmo com uma eventual legislação bipartidária ou decisões imprevisíveis de um novo presidente, o processo de desligamento poderia prolongar-se por vários anos.

Esta previsão baseia-se na necessidade de desmantelar uma infraestrutura tecnológica vasta e de gerir as implicações para milhões de utilizadores e criadores de conteúdo que dependem da plataforma. Assim, o futuro da aplicação continua a ser incerto, mas é claro que qualquer tentativa de encerramento será um empreendimento significativo e prolongado.

Fonte

 

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