Desde o lançamento do primeiro processador oficial Exynos em 2011 (no velhinho Galaxy SII) que a cota da Samsung no mercado de processadores mobile tem vindo lentamente (ou melhor, de modo sustentado) a aumentar. Só em 2015 a empresa Sul Coreana vendeu cerca de 50 milhões de processadores, atingindo assim o quarto lugar no ranking de fabricantes desse componente.
A lista é liderada confortavelmente pela Qualcomm com 42%, seguida da Apple e Mediatek com 21% e 19%. A Samsung aparece em quarto lugar em grande parte devido ao enorme volume de vendas dps modelos Galaxy S6 e S6 Edge, juntamente com outros aparelhos de gama média. Em 2015, 15% dos aparelhos da Samsung usaram chips Exynos num total de 300 milhões de equipamentos vendidos. Não nos podemos esquecer que outros fabricantes como a Meizu, por exemplo, também recorrem frequentemente aos processadores Exynos para equipar os seus topo de gama.
Dificilmente a Samsung perderá o lugar conquistado neste lista, uma vez que os modelos Galaxy S7 e S7 Edge foram lançados também em variantes que usam o chip Exynos. Parece claro que a Samsung veio para ficar neste mercado com a ideia de não estar dependente de terceiros (Qualcomm) para poder contar com topos de gama potentes. Vejamos por exemplo o que aconteceu no ano passado com os problemas de sobreaquecimento do Qualcomm SnapDragon 810, que levou alguns fabricantes a optarem por soluções menos potentes (como a LG com o SD 808) e outros a arriscarem “derreter” os seus aparelhos usando esse chip. A Samsung acabou por passar um pouco ao lado desse problema pois equipou os seus topos de gama com processadores Exynos.
Fonte: PhoneArena
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