Sam Altman subestimou a Índia, mas DeepSeek provou que é possível competir com ChatGPT com menos investimento.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=AiE7FsdRzz8[/embed]
Ah, os magnatas da tecnologia! Sempre cheios de certezas absolutas e, claro, ocasionalmente brindados com o doce sabor da ironia. Desta vez, a estrela do espetáculo é Sam Altman, o aclamado CEO da OpenAI, e a sua célebre crença de que países como a Índia e a China não poderiam competir com o seu ChatGPT. Spoiler: ele pode ter subestimado a concorrência.
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Num evento em junho de 2023, Altman, com a confiança típica de um líder de tecnologia, afirmou que seria “bastante impossível” para uma startup indiana, com apenas três engenheiros brilhantes e um orçamento modesto de 10 milhões de dólares, competir com a OpenAI. “Vamos dizer que é totalmente impossível, e o vosso trabalho é tentar de qualquer forma”, disse ele, numa tentativa quase paternalista de desencorajar os audazes.
Como se o destino tivesse um sentido de humor próprio, DeepSeek, uma plataforma chinesa, provou que Altman estava, digamos, um pouco equivocado. Com um investimento de apenas 6 milhões de dólares, DeepSeek criou um modelo de linguagem que rivaliza com o ChatGPT. Parece que a ousadia e a determinação, aliadas a um orçamento inteligente, podem mesmo criar milagres tecnológicos.
A OpenAI, como seria de esperar, tentou minimizar o feito de DeepSeek, alegando que a nova IA teria usado o ChatGPT para se treinar. No entanto, a popularidade crescente da app de DeepSeek em vários países, incluindo os Estados Unidos e Espanha, sugere que o mundo está a prestar atenção.
Até a gigante Google, impressionada com os feitos de DeepSeek, decidiu aumentar a sua própria aposta na inteligência artificial, elevando o seu investimento para uns modestos 75 mil milhões de dólares. Quem diria que uma pequena provocação poderia desencadear tamanha corrida tecnológica?
A história de Altman e DeepSeek é um lembrete irónico de que a inovação não conhece fronteiras ou orçamentos limitados. Num mundo onde a tecnologia evolui a um ritmo alucinante, fica a lição: nunca subestime o poder do engenho humano, especialmente quando é desafiado a fazer o impossível.
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