Mas além disso, O Galaxy S10 e S10 + também são os primeiros no mercado a utilizar a tecnologia ultrassonica para disponibilizar este sistema de segurança baseado em biometria, que no papel se vai traduzir em maior velocidade, precisão e fiabilidade. Mas é mesmo assim?
O Samsung Galaxy S10 é um pioneiro dentro catálogo da empresa coreana por usar o leitor de impressão digital sob o vidro do ecrã. Mas além disso, O Galaxy S10 e S10 + também são os primeiros no mercado a utilizar a tecnologia ultrassonica para disponibilizar este sistema de segurança baseado em biometria, que no papel se vai traduzir em maior velocidade, precisão e fiabilidade. Mas é mesmo assim?
Num recente tweet do reconhecido informante e analista chinês Ice Universe, ele capturou o funcionamento do leitor de impressões digitais ultra-sónico do novo Galaxy S10 através de um vídeo, isto mostra aquilo que muitos já puderam experimentar no mais recente modelo da Samsung e o seu leitor do ecrã. A maioria está a usar o sensor de forma errada.
Ao contrário dos smartphones com leitor óptico de impressões digitais, não é necessário manter o dedo no ecrã para desbloqueá-lo.
Para provar isso, testámos o funcionamento do leitor de ultra-som no ecrã do novo Samsung Galaxy S10, além de comparar o sensor com o de outros modelos com o leitor sob o ecrã como o OnePlus 6T.
Como indicado pela própria empresa, o ecrã Dynamic AMOLED do Samsung Galaxy S10 – e o S10 Plus – é a primeiro do mundo a incorporar um leitor de impressão digital ultrassónico, capaz de ler e identificar formas exclusivas da impressão digital do utilizador.
Isso levou os mais recentes modelos da empresa a serem os primeiros a receber uma certificação de componentes biométricos da FIDO Alliance
A Aliança FIDO anuncia que os smartphones Samsung Galaxy S10 e S10 + são os primeiros produtos que foram certificados pelo novo Programa de Certificação de Componentes Biométricos da FIDO. Esta certificação valida que o novo sistema de reconhecimento de impressões digitais no ecrã está em conformidade com os padrões do setor para verificação de utilizadores e detecção de ataques.
Este maior nível de segurança é devido à própria tecnologia ultra-sonica do sistema biométrico. Enquanto os sensores óticos como aqueles que incluem o OnePlus 6T, o Huawei Mate 20 Pro ou o Xiaomi Mi 9 só são capazes de ler uma imagem bidimensional da impressão digital do utilizador – que é posteriormente identificada com diferentes algoritmos encarregados de analisar os padrões – a tecnologia ultrassonica é baseada, como o seu nome sugere, em ultra-som emitido sob a forma de impulsos que são transmitidos do sensor através do ecrã.
Quando os impulsos de ultra-som passam pelo ecrã – através dos pequenos orifícios nos painéis OLED – gera uma imagem tridimensional muito mais precisa do que no caso de um leitor óptico – que, a propósito, é limitado pela resolução do próprio sensor, como aconteceria com uma câmara, que mais tarde é comparada com a impressão digital armazenada para permitir, ou não, desbloquear o dispositivo ou autenticação em aplicações.
A teoria é clara. No papel, um leitor de impressão digital ultra-sónico deve ser superior em quase todos os aspectos a um óptico -onde se inclui o preço, portanto, não há mais modelos com esta tecnologia. Para se ver se a superioridade é tão clara quanto a Samsung e a Aliança FIDO dizem, nós testamos o sensor do 10º telefone da série Galaxy S.
Como sugerido pelo próprio Ice Universe no seu tweet, o leitor de impressão digital parece ser mais rápido e preciso quando um é feito um leve toque no ecrã , em vez de deixar o dedo no cimo do painel. Dessa forma, o processo de desbloqueio é mais rápido do que quando se usa um leitor óptico no ecrã, como o OnePlus.
Onde infelizmente não vemos nenhuma diferença quando se trata de testar em situações “complexas” para o sensor, como tentar desbloquear o ecrã com um dedo molhado. Neste caso, nenhum dos dois dispositivos conseguiu reconhecer a impressão digital na maioria das tentativas.
Outra curiosidade – e virtude – do leitor de impressões digitais do Galaxy S10, é que a Samsung tem a capacidade de enviar correções e melhorias de segurança dedicadas exclusivamente para melhorar o desempenho do sensor, como pudemos verificar durante os nossos testes. No caso dos outros modelos, as melhorias devem ser incluídas nas actualizações do próprio sistema operativo.
Em suma, é claro que a tecnologia ultra-sônica aplicada aos sensores do ecrã é um avanço claro em termos de velocidade e bate os melhores sensores de sempre como aqueles do anterior Galaxy S9, OnePlus 6 ou Huawei Mate 20 Pro, entre muitos outros, e no papel deve proporcionar melhorias ao nível de segurança, uma vez que é praticamente impossível “enganar” o leitor com uma imagem bidimensional, ao contrário o que acontece com sensores ópticos.
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
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