Porque não deveria usar o Google Maps para planear caminhadas em montanha

“Utilizar o Google Maps para trilhas em montanhas pode ser perigoso e potencialmente fatal. Esta aplicação, embora popular, não foi projetada para rotas de montanha e pode fornecer informações imprecisas.”

 

O Google Maps transformou-se numa ferramenta indispensável no nosso quotidiano, sendo a aplicação preferida para buscar localizações, seguir uma rota e até consultar informações sobre destinos. No entanto, é crucial notar que confiar cegamente nesta aplicação para realizar trilhos de montanha pode ser um erro fatal.

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Ilustrando essa realidade temos o caso recente de um caminhante no Canadá que se perdeu durante um dia inteiro nos trilhos das montanhas da Columbia Britânica por ter seguido as indicações do Google Maps. Esta não é uma situação isolada – casos semelhantes têm sido relatados em várias partes do mundo, incluindo Austrália, Estados Unidos ou mesmo Espanha.

Porquê evitar o Google Maps para trilhos de montanha?

Na sequência do incidente canadiano, o grupo de salvamento que respondeu à ocorrência partilhou o caso nas redes sociais, pedindo à Google que eliminasse o trilho não autorizado da plataforma. Ainda que aguardem uma resposta oficial, destacam a importância de conscientizar os utilizadores sobre os potenciais perigos que residem em confiar totalmente na aplicação para este tipo de aventura.

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A imprecisão do Google Maps é especialmente evidente em rotas de montanha, pois a aplicação não foi desenhada para este propósito. A sua base de dados é alimentada por informação fornecida pelos utilizadores, governos e outras fontes, sem que haja uma verificação da sua exactidão ou actualização. Além disso, as sugestões de trajetórias do Google Maps não têm em conta aspectos como a dificuldade do percurso, distância, desnível, condições climatéricas ou a segurança das rotas. Como resultado, podem surgir no mapa trajetos inexistentes, interditados ou que apresentam um nível de risco incompatível com as capacidades do caminhante.

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Assim sendo, é prudente não depositar uma confiança cega no Google Maps quando planearmos explorar a natureza, verificando sempre informações adicionais em fontes mais especializadas e fiáveis. Nestes casos, um mapa físico pode mesmo revelar-se mais útil do que a ferramenta digital.

Apesar de todas as vantagens proporcionadas pelo Google Maps, o uso desta aplicação deve ser reservado para ambientes urbanos, onde os riscos são mínimos.

Fonte

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