Se alguma vez imaginou um futuro em que os robôs caminham entre nós, conversando, reagindo e, quem sabe, até mesmo partilhando uma chávena de café, então prepare-se para conhecer Amira. Esta maravilha tecnológica foi apresentada no Mobile World Congress pela empresa Engineered Arts, prometendo tornar-se o novo rosto da interação entre humanos e máquinas. E que rosto! Um robot com aspecto de mulher, peluca e expressões faciais muito realistas. Amira, com o seu motor de IA avançado, é mais do que um simples robô; é um vislumbre perturbador do futuro.
Neste artigo vão encontrar:
A Evolução de Ameca para Amira: O Que Mudou?
Se já ficou boquiaberto com o robô Ameca no ano passado, prepare-se para ser novamente surpreendido. Amira não é apenas uma evolução; é uma metamorfose. Além de incorporar um motor de IA mais sofisticado, agora ostenta um aspeto mais humano, com cabelo, pele sintética e um vestido elegante. Claro, tudo isto enquanto mantém um corpo totalmente articulado e impulsionado por GPT-4 de OpenAI. E sim, pode até responder em 50 idiomas diferentes! Quem diria que a Torre de Babel acabaria por ser derrubada por um robô?
O Inquietante Encontro com o Futuro
Durante a nossa visita ao stand da e&, antiga etisalat, Amira estava no centro das atenções. E com razão. Imagine um robô que não só analisa o seu ambiente como reage de forma natural ao que lhe perguntamos. Se levantar uma mão, ela saúda. Se ficar parado, ela finge aborrecimento. Reações rápidas, fluídas, e, sinceramente, um pouco assustadoras. Afinal, quem gosta de ser julgado por um robô?
A Tecnologia por Trás do Rosto
Amira não só nos pergunta se estamos a divertir-nos, como também se estamos cansados. Um toque irónico, considerando que ela não se cansa. Mas como consegue? Duas câmaras nos olhos, software de reconhecimento facial e microfones no pescoço. As expressões? Bem, essas são um verdadeiro espetáculo. Desde sorrisos a olhares de aborrecimento, as reações são quase humanas. Quase.

Um Vislumbre do “Vale Inquietante”
A tentativa de tornar Amira o mais humana possível é, ironicamente, o que a torna perturbadora. Desde as mãos articuladas até às unhas, tudo parece real. E, no entanto, quando nos aproximamos, algo nos faz hesitar. É o famoso “vale inquietante”. Aquele momento em que algo é quase humano, mas não o suficiente para nos convencer. Um paradoxo tecnológico.
Reflexões e Futuro
Enquanto debatiamos com outros visitantes, a palavra mais ouvida era “creepy”. Amira, ao contrário do seu antecessor Ameca, tenta esconder o seu lado robótico. Faz-nos perguntar: estamos prontos para aceitar robôs que se misturam tão bem? Ou será que precisamos de mais tempo para nos adaptarmos a estas inovações?
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