Musk fica em silêncio, imagens chocantes circulam no Twitter

Twitter não age contra partilha de imagens violentas após tiroteio em massa nos EUA

No último sábado (6), um tiroteio em massa em um shopping na cidade do Texas, nos Estados Unidos, deixou nove pessoas mortas, incluindo o atirador. O caso gerou comoção nas redes sociais, que trabalharam ativamente para impedir a disseminação de conteúdos violentos. Entretanto, o Twitter parece estar indo na contramão dessa tendência.

De acordo com informações do jornal norte-americano The New York Times, a rede social não está agindo de forma eficiente para limitar o compartilhamento de imagens “extraordinariamente gráficas”, ou seja, com violência explícita. Isso tem causado preocupação entre os utilizadores, que temem a exposição a cenas chocantes e desrespeitosas. “Os familiares não merecem ver os parentes mortos espalhados pelo Twitter para todos verem”, disse o fotojornalista Pat Holloway ao Times.

A divulgação desse tipo de material contraria os termos de uso do aplicativo. Porém, a rede social parece não estar fazendo nada para impedir que indivíduos compartilhem fotos de cadáveres, sangue e outros conteúdos sensíveis em seus perfis. Segundo o NYT, embora os termos de uso proíbam a disseminação dessas publicações, não há uma ferramenta eficiente para identificar esses temas.

O bilionário Elon Musk, dono do Twitter, ainda não se posicionou sobre o caso. Embora não tenha defendido a rede social, ele respondeu a uma publicação do Washington Post rebatendo uma notícia que descrevia Mauricio Garcia, o criminoso responsável pelo massacre, como um simpatizante de ideais neonazistas. Na ocasião, Musk publicou a seguinte frase: “Eles citam alguma evidência de que ele é um ‘supremacista branco nazista’?”, argumentando contra a reportagem do jornal.

O histórico do Twitter revela que a rede social parece ser complacente com a divulgação de imagens violentas. Nunca houve um banimento completo desse tipo de conteúdo. “Eu entendo de onde vêm as pessoas nas redes sociais que querem circular essas imagens na esperança de que isso faça uma mudança”, disse Sarah Roberts, professora da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, ao Times. “Mas, infelizmente, as redes sociais como um negócio não estão criadas para apoiar isso. O que ela está preparada para fazer é lucrar com a circulação dessas imagens”.

Diante desse cenário, é importante que os utilizadores do Twitter estejam atentos ao conteúdo que compartilham e, principalmente, ao impacto que suas publicações podem ter sobre as pessoas envolvidas no caso. Cabe também às autoridades e às empresas de tecnologia trabalharem em conjunto para criar soluções que impeçam a disseminação de imagens violentas na internet.

Em resumo, o caso do tiroteio em massa nos Estados Unidos levanta questões importantes sobre a responsabilidade das redes sociais na disseminação de conteúdos sensíveis. O Twitter, em particular, parece estar falhando em sua missão de proteger seus utilizadores e evitar a exposição a cenas chocantes. É preciso que a empresa tome medidas efetivas para lidar com esse problema e proteger a integridade de seus utilizadores.

Conclusão

O compartilhamento de imagens violentas nas redes sociais é um problema cada vez mais grave e deve ser combatido com seriedade pelas empresas de tecnologia. O caso do tiroteio em massa nos Estados Unidos é apenas um exemplo de como a disseminação de conteúdos sensíveis pode afetar negativamente as pessoas envolvidas. É importante que todos os utilizadores do Twitter estejam atentos ao que compartilham e respeitem a privacidade das vítimas e de seus familiares. Para se manter atualizado sobre as últimas notícias de tecnologia, siga o AndroidGeek.

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