Muse da Microsoft: A Revolução do Design de Videojogos

Microsoft revela Muse, IA que cria gráficos e ações de jogos a partir de prompts, prometendo revolucionar o design de videojogos e reviver clássicos.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=4OVcVG52hGA[/embed]

Microsoft, sempre a surpreender-nos com as suas inovações tecnológicas que nos fazem questionar se estamos num episódio de “Black Mirror”. Desta vez, a gigante tecnológica apresentou o World and Human Action Model (WHAM), carinhosamente apelidado de Muse. Este modelo generativo de inteligência artificial promete transformar a criação de gráficos e ações de videojogos a partir de um breve prompt inicial. E sim, preparem-se para uma viagem ao mundo dos jogos clássicos, agora rejuvenescidos por um toque de IA.

O Fascínio do Funcional

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Como é que o Muse funciona, perguntam s? Bom, é tudo uma questão de prever a evolução do jogo a partir de uma sequência inicial de apenas um segundo de jogabilidade humana. Sim, 10 fotogramas. A partir daí, o Muse gera gráficos e ações de comando que seguem a lógica interna do jogo. É quase como se a IA estivesse a brincar de ser um oráculo dos videojogos. Quanto mais a sequência gerada se assemelha à jogabilidade real, melhor a capacidade do modelo para capturar as complexidades do mundo virtual.

Da Lata ao Luxo

 

Os magos da Microsoft enfrentaram o desafio de fazer com que este modelo de IA processasse grandes quantidades de dados rapidamente. Começaram com uma tecnologia tão velha quanto o Windows 95 (as V100) e avançaram para algo mais potente (as H100). O resultado? Imagens de qualidade superior. No início, as imagens geradas tinham a resolução de um telemóvel da década de 90 (128×128 píxeis), mas agora brilham numa resolução de 300×180 píxeis. Um pequeno passo para a IA, um grande salto para a humanidade pixelizada!

A IA e a Sua Insaciável Fome por Dados

 

Muse treina capturando dados reais de jogabilidade. Foram mais de 1000 milhões de imagens e ações de comando, extraídas de sete anos de jogo contínuo em Bleeding Edge (um jogo multijogador lançado em 2020). Este vasto conjunto de dados permitiu ao Muse aprender a dinâmica e a estrutura do mundo virtual, resultando em sequências de jogo geradas que são quase assustadoramente realistas durante períodos de até dois minutos.

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Consistência, Diversidade e Persistência

 

Para avaliar o quão “esperto” é o Muse, os especialistas definiram três métricas fundamentais: consistência, diversidade e persistência. A consistência mede a capacidade do modelo para manter uma sequência de jogo que respeite a dinâmica do ambiente virtual; a diversidade avalia a variedade de sequências possíveis a partir de um único prompt inicial, e a persistência refere-se à habilidade do modelo para incorporar mudanças introduzidas pelo utilizador sem perder a coerência global. Sim, Muse é a mãe que diz “quem manda aqui sou eu”, mas deixa que mexas na decoração do teu quarto.

A Resurreição dos Clássicos

 

Mas nem tudo é sobre jogos novos. Segundo Fatima Kardar, vice-presidente corporativa de gaming AI na Microsoft, esta tecnologia poderá ser utilizada para preservar e atualizar jogos clássicos, otimizando-os para funcionar em qualquer dispositivo. Um avanço notável para a conservação do património digital. Finalmente, podemos esperar jogar Pong em 4K enquanto a IA decide quem ganha, tudo em nome da nostalgia.

Conclusão e Convite

 

A Microsoft, sempre na vanguarda, disponibilizou estas ferramentas e o WHAM Demonstrator através do Azure AI Foundry, incentivando a colaboração e o desenvolvimento de novas follow">aplicações baseadas em Muse. Este enfoque de código aberto permitirá a investigadores e desenvolvedores explorar, aprender e construir sobre os avanços obtidos, impulsionando uma nova era criativa e iterativa no design de videojogos.

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