Malware consegue gerar 300 mil dólares por mês

Já falamos aqui sobre os ataques que o Android sofre diariamente, sejam virus ou malware e as suas consequências ou formas de evitar.

Mas hoje vamos abordar o tema sobre um malware especifico que está a gerar bom lucro.

Como já referimos aqui o uso do nosso smartphone faz já parte do nosso quotidiano, o que vai gerar atenção de empresas e terceiros em usar este meio para conseguirem fazer dinheiro.

Atualmente os ataques de malwares têm como objetivo roubar dados dos utilizadores para posteriormente serem usados em fraudes e chantagem em troca de dinheiro.

Mas este malware especifico com o nome de “Hummingbad” usa outro método.

O Hummingbad foi descoberto pelos investigadores do blog checkpoint em Fevereiro passado e segundo a sua pesquisa eles estimam que desde Fevereiro até a data actual, o Hummingbad  já infectou cerca de 10 milhões de dispositivos Android.

Segundo os investigadores o Hummingbad esta associado a uma empresa chinesa de publicidade a “Yingmob“,  e agora perguntarão vocês como é que o malware funciona.

Basicamente Hummingbad infecta os smartphones através de downloads de aplicações  infetadas ou através de website de conteúdos para adultos.

Uma vez que o Hummingbad  se instala no smartphone, tenta ganhar permissões de root através de um rootkit, uma vez feito esse root o Hummingbad passa a ter acesso completo ao vosso smartphone, se não conseguir obter root surge como uma falsa atualização do Android, obtendo assim as permissões necessárias.

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Uma vez com controlo total do vosso equipamento o Hummingbad, que está associado a empresa Yingmob, começa a despoletar Pop-ups no vosso ecrã e instala aplicações sem o vosso consentimento no smartphone.

E desta forma através de contractos que tenha com terceiros de aplicações e publicidade consegue gerar lucro ás vossas custas, segundo a checkpoint especula-se que consiga gerar 300 mil dólares por mês.

Atualmente calcula-se que a Yingmob tenha em seu poder 85 milhões de dispositivos móveis.

E se considerarmos que a empresa para alem de deter controlo destes equipamentos, e se decidir vender o acesso destes e aos dados dos utilizadores, é outra forma de render o peixe neste esquema.

Apesar do ataque ser global, a maioria dos equipamentos infetados persistente em países da Asiáticos.

Para mais informações podem ler o relatório completo da Checkpoint aqui.

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