Taiwan proíbe DeepSeek devido a preocupações com segurança nacional e privacidade de dados. Outros países como Itália e Alemanha também tomam medidas contra a IA chinesa.
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Taiwan tomou a decisão de proibir o uso do DeepSeek em agências governamentais e locais de infraestrutura crítica, alimentada por preocupações com potenciais fugas e transferências transfronteiriças de dados. Esta medida foi anunciada na última sexta-feira pelo Ministério dos Assuntos Digitais de Taiwan, refletindo uma crescente tendência global de proteger informações sensíveis de ameaças cibernéticas.
A decisão alinha Taiwan com outros países que já implementaram restrições semelhantes, sublinhando a importância crescente da segurança digital em tempos de rápida evolução tecnológica. Esta proibição visa assegurar que dados essenciais e confidenciais permaneçam protegidos contra acessos não autorizados e que a soberania digital do país seja mantida.
A decisão de Taiwan é semelhante à proibição nacional implementada em Itália. A Agência Italiana para a Proteção de Dados, Garante, bloqueou o DeepSeek devido à falta de respostas satisfatórias sobre questões relacionadas com a privacidade e segurança dos dados.
A Alemanha e outras nações europeias estão igualmente a investigar a inteligência artificial. As autoridades mostram preocupação com a quantidade de dados privados recolhidos pelo DeepSeek, tais como endereços IP, registos de conversas, ficheiros enviados e até mesmo a atividade do teclado. Além disso, a empresa armazena dados dos utilizadores em servidores chineses, operando sob a legislação chinesa que exige o compartilhamento de dados com agências de inteligência, o que levanta preocupações sobre o acesso do governo chinês a informações privadas.
Os Estados Unidos implementaram restrições significativas ao uso do DeepSeek, uma sofisticada tecnologia de inteligência artificial, em resposta a preocupações crescentes sobre segurança. O Pentágono tomou a decisão de bloquear a utilização do DeepSeek em determinadas áreas sensíveis da sua rede, visando proteger informações críticas e prevenir possíveis vulnerabilidades. Paralelamente, a Marinha dos EUA proibiu o uso desta ferramenta pelo seu pessoal, sublinhando a seriedade com que as forças armadas encaram os potenciais riscos associados.
As autoridades americanas estão agora a avaliar a possibilidade de adoptar medidas adicionais, com o intuito de mitigar quaisquer ameaças à segurança nacional e garantir que o uso da inteligência artificial se alinha com os protocolos de segurança estabelecidos.
O debate em curso sobre a segurança da inteligência artificial enfatiza a urgência de implementar medidas mais robustas de proteção de dados. A transparência no tratamento de informações é fundamental para garantir a confiança do público, e a decisão de Taiwan de reforçar as suas políticas de segurança de dados destaca um compromisso global crescente para salvaguardar informações sensíveis de ameaças externas.
Com este movimento, é previsível que mais países sigam o exemplo e imponham restrições à utilização de tecnologias como o DeepSeek. No entanto, ainda é incerta a forma como a empresa irá abordar e mitigar estas preocupações crescentes, o que poderá ter implicações significativas para o futuro da IA e para a privacidade dos dados a nível internacional.
Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt