A FIL recebeu mais uma vez o Lisboa Games Week e desta vez aderiram mais de 58.000 pessoas.
A FIL recebeu mais uma vez o Lisboa Games Week e desta vez aderiram mais de 58.000 pessoas. Este número aumentou muito por causa do apoio das escolas, que logo no primeiro dia encheram os pavilhões de alunos, mostrando que cada vez mais o gaming se enquadra nas práticas escolares.
O gaming está de boa saúde e, mais que isso, em claro crescimento de ano para ano. Para provar fica o facto de ter havido bastantes eventos gaming em Portugal este ano, sendo que o Lisboa Games Week é, provavelmente, o maior, ocupando não apenas um, mas dois pavilhões da FIL.
Este ano a Nintendo, Xbox e PlayStation marcaram presença, com a Nintendo e PlayStation a sobressair com um destaque enorme!
Do lado da PlayStation, deram, obviamente, uma clara importância aos lançamentos do ano: Marvel Spider Man, com um espaço enorme com várias consolas para experimentar o jogo, uma estátua do Homem-Aranha e um jornal disponível para ler; também tinham um espaço dedicado ao Playlink com jogos mais direcionados a serem jogados em família, como o Saber é Poder, etc. Estes jogos são claramente um espaço que a Sony tenta ocupar e que foi deixado livre pela Nintendo Wii. Depois tinhas uma zona dedicada a alguns jogos mais “antigos” como o Detroit Became Human, God of War, GT Suporte, etc…
Mas a malta queria era jogos novos… e aí havia para jogar o Days Gone, com lançamento marcado para 2019 e o Kingdom Hearts também com lançamento para 2019. Grande destaque para a PlayStation VR com algumas novidades. Uma delas era o Blood and Truth um triple A VR que irá sair para o ano e tivemos o prazer de falar com o Design Director do jogo, Iain Wright. Deixo aqui a entrevista.
Do lado da Nintendo havia algumas novidades: Pokémon: Let’s Go Pikachu! e Let’s Go Eevee! estava em destaque assim como o Diablo que chegou à híbrida da Nintendo. No entanto, a maior estrela da marca foi o Smash Bros Ultimate, o novo jogo do Smash Bro com lançamento marcado para Dezembro e que se podia jogar em primeira mão… ou em segunda mão para quem teve a oportunidade de o jogar na Comicon deste ano. O espaço para a Nintendo Labo encontrava-se num anexo junto ao segundo pavilhão, tinha um mini auditório, onde houve várias actividades relacionadas mais com as escolas. Também a marcar presença e com vários torneios, estava o já esperado Splatoon 2.
Das três maiores marcas de consolas do momento, a Xbox teve o menor destaque. Tinham algumas consolas onde podia-se jogar o Kingdom Hearts. Mas, a meu ver, e foi uma das razões principais para ir ao LGW, o realce da Xbox era o novo Devil May Cry que, pela demo jogada, está simplesmente épico.
De resto, os Jogos Retro tinham o seu espaço reservado com um monte de consolas antigas assim como PC’s, algo que já vem a ser hábito e não só no Lisboa Games Week (estão em quase todas as convenções de gaming em Portugal). Mesmo colado à zona Retro e claramente relacionado, tinha uma zona cheia de Arcades e Flippers, para lembrar o tempo em que se iam para as casas de jogos gastar moedas.
O espaço do Mercado de Gaming também marcou presença, embora, sinceramente, esperasse uma maior quantidade de lojas este ano.
Sublinho o grande ênfase da Worten Game Ring que, cada vez mais, aposta na cena gaming. A arena, desta vez, estava cheia de caixas de papelão, onde famosos e não famosos faziam jogos engraçados e fizeram soltar muitos gargalhadas no público presente, principalmente pelo stream ter a presença do famoso streamer português Morais.
Na zona da Worten podíamos encontrar algumas das mais famosas lojas de material informático português e também algumas marcas de material Gaming.
No exterior havia um espaço dedicado ao Exército Português, como já havia no ano passado, com alguns tanques e onde poderíamos ver algumas das armas que estamos acostumados a usar em jogos.
Obviamente que não foi esquecido o Indie X, o festival que distingue os melhores jogos indie do Lisboa Games Week, em que o grande vencedor foi o estúdio brasileiro Firecast Studio com o seu Sword Legacy: Omen e o Melhor Jogo Português foi ganho pela Camel 101 e o seu Those Who Remain.
No departamento dos eSports marcaram presença os vários torneios FIFA já com o seu espaço do costume da Federação Portuguesa de Futebol, PES, Fortnite, CS:Go etc…
O evento foi um claro sucesso e os números obviamente espelham o sucesso que foi. Agora aguardamos por mais um ano e que continue a crescer!
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Nascido e criado em Coimbra. Sou formado em Design e Multimédia e sou um curioso inveterado em tecnologia. Desde cedo quis perceber melhor como os objetos tecnológicos funcionavam… ao ponto de abri-los e desmontá-los, para não ficar com dúvidas. Arranjo os meus próprios gadgets, ou pelo menos tento sempre, antes de dá-los como perdidos. É nesta vertente de utilizador com curiosidade extrema que alio agora a escrita. Ah, se querem uma opinião, optem por Android!