iPhones da Apple tornam-se alvos preferenciais para hackers
iPhones têm sido alvo de malware que coloca em risco os dados do utilizador.
Os utilizadores de iPhone assumem habitualmente que os seus dispositivos estão seguros e são protegidos contra ataques informáticos e malwares. No entanto, uma recente investigação revelou que os iPhones têm sido o foco principal de uma campanha massiva de infeção, explorando uma característica específica na aplicação de mensagens da Apple. Estamos perante aquilo que pode ser considerado o ciberataque mais sofisticado da história contra iPhones.
A aparente invulnerabilidade dos iPhones
Segundo investigadores da empresa de segurança Kaspersky, a campanha de infecção ganhou visibilidade graças aos seus esforços. Durante uma conferência de comunicação realizada em Hamburgo, Boris Larin, Leonid Bezvershenko e Georgy Kucherin revelaram detalhes deste ataque de natureza refinada.
A estratégia adotada pelos autores desta ofensiva cybernética, decidiu tirar partido de uma vulnerabilidade no iMessage – o serviço de mensagens pré-instalado em todos os iPhones. Com recurso a um simples arquivo PDF, os atacantes conseguem executar uma sequência de ações automatizadas em segundos. Tudo acontece sem que o utilizador consiga reagir e evitar a infecção do dispositivo.
Como funciona o malware?
A empresa de segurança conseguiu exemplificar num esquema o funcionamento deste ataque altamente sofisticado. O ponto inicial é o envio de um PDF que é automaticamente processado pelo iMessage. Este arquivo dá início ao percurso para a infeção total do iPhone.
O código remoto aproveita-se da vulnerabilidade CVE-2023-41990 e permite a execução de escalonamento perpetrado por um exploit escrito em JavaScript. Este processo é invisível no Safari, sendo aproveitadas duas outras vulnerabilidades que permitem a infecção total do iPhone com malware.
Mesmo sendo sencilla, esta explicação está imersa em desconhecido, tendo em conta que os investigadores da Kaspersky ainda têm várias questões por responder – tais como, como os atacantes descobriram uma vulnerabilidade diretamente relacionada com o hardware da Apple?
Apesar dos problemas identificados terem sido resolvidos, está claro que estes dispositivos estão a ser visados por hackers, e a Apple precisa manter-se alerta para possíveis ataques.
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