Para aqueles que não tinham conhecimento, os Estados Unidos tinham aplicado sanções ao gigante tecnológico chinês, o que o fez perder o acesso ao seu principal fornecedor de chips, a TSMC. A empresa utilizava tipicamente os seus chipsets proprietários HiSilicon Kirin, especialmente para os seus principais modelos de smartphones.
Desde que a Huawei enfrentou várias sanções dos EUA, a marca assistiu a um declínio maciço nas suas operações comerciais de smartphones. Mas, um novo relatório revelou alguns detalhes interessantes sobre o próximo smartphone flagship da marca.
Para aqueles que não tinham conhecimento, os Estados Unidos tinham aplicado sanções ao gigante tecnológico chinês, o que o fez perder o acesso ao seu principal fornecedor de chips, a TSMC. A empresa utilizava tipicamente os seus chipsets proprietários HiSilicon Kirin, especialmente para os seus principais modelos de smartphones. Mas agora, um novo relatório da HuaweiCentral ofereceu-nos mais informações sobre o próximo modelo Huawei P60. Aparentemente, o novo telefone flagship apresentará um novo chipset Kirin que se baseia no processo de 14nm e será chamado como Kirin 9100.
A notícia chega de um leaker que partilhou a informação na rede Weibo. Neste post dos meios de comunicação social, o leaker revelou que apesar de se basear no processo de 14nm, o desempenho do novo chipset será comparável a um processo atual do género 5nm. Além disso, isto também significa as tentativas da empresa de revitalizar a sua subsidiária de fabrico de chips, HiSilicon, bem como a produção dos seus próprios circuitos integrados. Há rumores de que o modelo premium do smartphone P60 será lançado em 2023.
Para comparação, os principais processadores da Qualcomm ou da Apple baseiam-se no processo de 5nm, que aloja 15 mil milhões de transístores. Por outro lado, o processo de 14nm só pode alojar cerca de 2 biliões de transístores, e foi utilizado pela Apple para o seu iPhone 6s em 2015, que apresentava o chipset A9. Tenha em mente que esta ainda é uma notícia não confirmada neste momento, por isso fique por aqui para mais actualizações.
Richard Yu, CEO da empresa chinesa, acredita que o mercado teria mudado sem os problemas com o país norte-americano. O chefe executivo da Huawei assegura que teriam liderado o mercado sozinho, deixando a todo-poderosa Samsung para trás.
Se não fosse a intervenção dos EUA e a supressão da Huawei, os principais fabricantes mundiais de telemóveis teriam sido a Huawei e a Apple. Outros teriam permanecido como pequenos fabricantes, incluindo a empresa coreana (Samsung), que venderia principalmente nos mercados dos EUA e da Coreia do Sul.
Não há forma de saber se Huawei teria chegado tão longe, mas não há dúvida de que se iria estabelecer como uma das potências tecnológicas líderes mundiais. A sua ascensão parecia imparável mas as suspeitas por parte do governo dos EUA e o subsequente veto conseguiram pôr fim à maioria das aspirações da empresa chinesa.
Durante os últimos meses tem apresentado bons smartphones, aparelhos como o Huawei P50 Pro são grandes terminais, mas sem o Google e o Android, pouco pode ser feito fora da China.
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Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt
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