Geração Z: uma poderosa tribo de consumidores baseada em smartphones

Rótulos á parte, a verdade é que os consumidores pertencentes a esta faixa etária foram os que mais consumiram online nos últimos meses, seja em compras online , seja em jogos diversos como Casinos Online. Geração Z.

Os consumidores nascidos a partir de 1997 pertencem á denominada Geração Z, que sucede aos Millenials.  A Geração Z marcou esta pandemia no sentido em que os consumidores pertencentes a esta faixa etária foram os que mais consumiram online nos últimos meses, seja em compras online, seja em jogos e serviços diversos como Casinos Online.

Geração Z: uma poderosa tribo de consumidores baseada em smartphones 1

Geração Z. Máquinas de consumir ou simplesmente práticos?

A Geração Z está rapidamente a tornar-se um dos segmentos de consumo mais poderosos do mundo. Como uma das gerações mais jovens, a Geração Z representa um terço da população mundial e controla um poder de compra anual estimado de US $ 143 mil milhões.

98% da Geração Z possui um smartphone, em média, desde os dez anos de idade. Daí o interesse das empresas nesse segmento demográfico e, para o captar, precisam conhecê-los através dos dispositivos móveis.

Skye Featherstone, gestor de Marketing de Produto, da Snap, Inc acrescenta: “Aproveitar estes dados para entender a melhor forma de alcançar os consumidores em dispositivos móveis é agora mais determinante do que nunca. E o interesse da Geração Z para os profissionais de marketing vai continuar a crescer em 2021 e daí em diante. As empresas precisam entender os valores e as preferências desse público para criar experiências verdadeiramente envolventes em plataformas inovadoras como o Snapchat.”

O que faz a Geração Z online?

De acordo com a análise da App Annie, a Geração Z tem alguns hábitos específicos que se desenvolveram com o confinamento e que oferecem uma amostra do que está a acontecer no mundo online em 2020 e 2021.

  • Em média, os utilizadores da Geração Z gastaram 4,1 horas por mês em aplicações (sem contar com jogos) no terceiro trimestre de 2020;
  • TikTok e Snapchat são as aplicações com maior sucesso entre a Geração Z em nove dos dez mercados analisados, sugerindo a importância de uma estratégia de foto e vídeo primeiro;
  • As categorias de aplicações de finanças e compras tiveram o maior crescimento ano a ano com o público da Geração Z, com um aumento de 60% em relação ao terceiro trimestre de 2019;
  • Aplicações financeiras como Venmo e DANA são mais usadas por utilizadores da Geração Z na maioria dos mercados, indicando uma oportunidade para os bancos que priorizam a mobilidade;
  • O envolvimento da Geração Z é mais profundo em aplicações, com 20% mais sessões por utilizador nas principais aplicações do que grupos mais antigos;
  • O género de jogos de ação Core (liderado por jogos Battle Royale como PUBG Mobile e Free Fire) foi responsável por quase 25% do tempo gasto entre os jogadores da Geração Z.

Como chegar á Geração Z?

As lojas precisam pensar em como alcançar os seus clientes. De acordo com um estudo da Iterable, que consultou 1000 consumidores dos EUA, a Geração Z tem menos probabilidade de concluir as suas compras online. Na sua preferência a Geração Z está dividida entre as compras na loja (36%) versus as compras online (35%).

No que respeita ao setor do vestuário, uma pesquisa com 2003 entrevistados no Reino Unido revelou que, desde que as marcam mostrem o tamanho das peças em fotos de modelos, a geração Z também apresenta maior probabilidade (41%) de voltar a recorrer a uma loja online do que a geração Millenial (33%). Aliás, um terço dos Gen-Zs afirma que escolheria comprar numa marca justamente por causa da sua indicação específica dos tamanhos da roupa. 44% dos Millennials estariam também inclinados a comprar essas marcas no futuro.

Uma vez que a Geração Z é mais pragmática do que as gerações anteriores, eles são o grupo com maior probabilidade de acreditar que o comércio eletrónico é fundamental na promoção do acesso igual de homens e de mulheres na criação de pequenas empresas de sucesso, em 64%.

Quando o tema são as prioridades nas decisões de compra, esse padrão oscila um pouco. Enquanto 28% acredita que a sustentabilidade deve ser uma prioridade para as lojas, 35% dos entrevistados considera que o preço dos produtos é o mais importante. Isso talvez não seja surpreendente  já que os jovens dos 16 aos 24 anos são os que apresentam os rendimentos mais baixos. Ainda assim, são indicadores de comportamento de compra a ter em conta.

Não é apenas a Geração Z

Mas a alteração dos padrões de comportamento dos consumidores online não se fica pela Geração Z. Ela é transversal a todas as faixas etárias. De acordo com um estudo sobre hábitos de compra online pela Acquia, os consumidores pertentes à faixa etária acima da Geração Z, ou seja, na faixa entre os 24 e os 34 anos de idade, também estão rapidamente a alterar os seus hábitos de compra:

  • 65% dos consumidores do Reino Unido com idades entre 24 e 34 anos admitem utilizar mais a Amazon do que antes do início da pandemia;
  • 58% dos utilizadores com mais de 65 anos não se sentem confortáveis em fornecer às marcas os seus dados pessoais, mesmo em troca de uma experiência melhor, em comparação com os 22% dos utilizadores de 24 a 34 anos (40% de todos os consumidores do Reino Unido hesitam em partilhar os dados);
  • 43% dos consumidores do Reino Unido compram mais online do que antes do vírus e 47% fazem mais compras na Amazon;
  • 19% dos consumidores do Reino Unido estão mais inclinados a comprar a empresas locais, tanto na loja quanto online, do que no ano passado;
  • As mulheres (45%) têm mais probabilidade de comprar online do que os homens (39%);
  • Apenas 7% das pessoas pertencentes às gerações mais velhas estão mais inclinadas a fazer compras online;
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