O tópico sobre segurança e privacidade de dados é cada vez mais discutido nas redes sociais, e o Facebook Messenger, já está a dar o primeiros passos para garantir a privacidade dos seus utilizadores.
Este sistema que o Facebook pretende implementar irá permitir aos seus utilizadores escolherem a opção de “activar” o sistema de encriptação, de modo a impedir que o próprio “Facebook” veja o conteúdo das mensagens e possíveis autoridades.
No entanto este sistema irá entrar em conflito com a nova implementação do sistema de inteligência artificial do Facebook.
Lembram-se do caso que surgiu entre o FBI e a Apple, sobre a mesma negar em divulgar conteúdo encriptado do iPhone de um arguido?
Parece que apesar dessa disputa, as empresas de telecomunicações estão preocupadas com a privacidade dos seus utilizadores, e não vão ser intimidadas por entidades de segurança.
No entanto o sector da tecnologia parece que está a entrar num “contra-senso”, porque cada vez mais vemos que os utilizadores querem privacidade, mas gostam de ter vários serviços integrados, o que requer que haja partilha de dados.
Na conferência de “developers” que ocorreu em Abril, o Facebook mostrou como quer trazer suas próprias características inteligentes para Messenger, já aqui faladas.
Isso inclui “bots”, que oferecem serviços simples e sensíveis, tais como a leitura de certas notícias de jornais ou fazer encomendas.
O problema é que este tipo de “aprendizagem” requer troca de mensagens dos utilizadores e outros dados de modo a serem encaminhados através dos servidores corporativos para que possam ser analisados e ter uma resposta apropriada, bem como informar sobre iterações futuras.
E como é suposto para qualquer tipo de criptografia de alto nível funcionar todo o conteúdo entre o utilizador e o servidor terá que ser ocultado.
Por isso estamos curiosos de ver como é que o Facebook poderá lidar com este dilema.
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Programador e curioso de gadgets, adoro tudo o que seja virado para tecnologia.
Sempre atento às novas tendências que a sociedade tem vindo adoptar relacionado com uso e abuso da tecnologia no nosso quotidiano, bem como a forma que a mesma tem moldado a nossa forma de estar.